Frei Raimundo tem primeira reunião com catequistas e novos

Na noite desta sexta-feira (27/02/2015), no piso superior da Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis, o vigário paroquial Frei Raimundo Nonato Moreira comandou uma reunião de reciclagem com representantes dos núcleos de catequese de sete comunidades juntamente com a Pastoral Catequética (coordenada por Dália Aranha) para apresentar como será a sistemática de formação permanente para os catequistas da Paróquia e a metodologia de trabalho com os novos catequisandos.

Um público de 32 pessoas esteve presente, sendo 25 que já são catequistas em suas comunidades e sete interessados em serem formados para cumprir essa importante missão, em futuras turmas de iniciação cristã para os pequeninos, de preparação para a Primeira Eucaristia, de Perseverança e de preparação para a Crisma.
O estilo neocatecumenal e o método baseado no querigma, que privilegia a experiência concreta do encontro com Cristo para embasar a fé e o anúncio do Evangelho, serão desenvolvidos nas formações com uma bagagem maior sobre a Eucaristia, mas Frei Raimundo lembrou bem que "missa sem uma vivência cristã não serve de nada".
Segundo o padre, a grande dificuldade experimentada na catequese é ficar apenas no rito (mistagogia), sem promover uma experiência concreta de fé e anúncio (querigma). As formações como a de ontem devem sempre começar com a leitura da Palavra e terminar também com a proclamação do Evangelho. A leitura inicial do encontro desta sexta foi feita por Maria José Barros, da comunidade Nossa Senhora das Graças, sobre a caminhada de Jesus com os discípulos de Emaús e como eles só o reconheceram no repartir do pão. E a leitura de encerramento ficou a cargo de Jeane Alcântara, da comunidade Santa Luzia, sobre o encontro de Cristo e Zaqueu com a experiência da conversão do chefe dos publicanos.
Frei Raimundo ressaltou que primeiro temos que conhecer, andar com Jesus como os discípulos de Emaús, ouvindo a Palavra que faz nosso coração arder. Na catequese é necessário se abrir para o novo, porque quando falta a vitalidade, muitos catequisandos desistem das turmas. "Catequista é como professor, não é valorizado, porque ele dá o que tem, e não o que recebe", afirmou o frei. Como bem colocou o saudoso Papa São João Paulo II no encontro com catequistas em 1994: "Vamos voltar à Bíblia, ela nos mostra o que devemos fazer".
Além das Escrituras, os catequistas devem ler os livros recomendados de Catequese da Família, do Adulto, de Primeira Eucaristia, do Jovem de Perseverança, da Crisma e da Iniciação das Crianças. Foram entregues aos participantes da reunião diversas cópias de materiais a serem lidos, a programação das atividades de formação até julho, o projeto de formação continuada "A Nova Iniciação Cristã", um roteiro dos módulos que serão trabalhados futuramente, orações e um texto sobre a iniciação à vida eucarística. Foram formados quatro grupos separados para apresentarem na próxima reunião, marcada para a próxima sexta-feira (06/03) às 20h na Matriz, modelos de encontros de Iniciação Cristã (Grupo 1), Primeira Comunhão (Grupo 2), Crisma (Grupo 3) e Perseverança (Grupo 4).
Nos dias 18 e 19 de abril, haverá um grande Encontro de Espiritualidade dos Catequistas na Comunidade Jesus, o Bom Pastor, no Renascença I. A reunião de ontem terminou com uma bela oração na voz de todos os participantes intitulada "Se Eu Mudasse". O estilo neocatecumenal propõe justamente isso, mudar os paradigmas da introdução e iniciação à vida cristã.

Papa reza por cristãos perseguidos na Síria, Iraque e no mundo

Em Missa celebrada em Ariccia, no fim do retiro quaresmal, Francisco colocou como intenção os cristãos perseguidos em todo o mundo.

Uma oração pelos cristãos perseguidos na Síria, no Iraque e no mundo. Com esta intenção, o Papa Francisco celebrou a Missa em Ariccia, cidade italiana, na conclusão do retiro quaresmal, nesta sexta-feira, 27/02.
O drama dos cristãos brutalizados e mortos, sobretudo na faixa sírio-iraquiana, é um peso no coração de Francisco, que quis recordar todos eles na celebração desta manhã. Por diversas vezes em seu pontificado, Francisco lançou apelos de paz para a região.
Os conflitos no Oriente Médio, em especial os que ocorrem recentemente na Síria e no Iraque, são acompanhados constantemente pelo Santo Padre. Nessa semana de retiro, mesmo estando fora do Vaticano, o Santo Padre acompanhou com preocupação a situação na Síria, agravada a cada dia com o avanço de jihadistas do Estado Islâmico. Além disso, o povo sofre ainda com conflitos civis.
Segundo o núncio apostólico na Síria, Dom Mario Zenari, o Papa está atento ao sofrimento desse povo. “Ele é continuamente informado e a sua oração está sempre em sintonia com o sofrimento deste povo e dos cristãos, em particular”, afirmou Dom Zenari.
A Missa concluiu os exercícios espirituais que começaram no domingo, 22/02, para o Papa e a Cúria Romana. As meditações desse ano colocaram em evidência o profeta Elias. O pregador do retiro, padre carmelita Bruno Secondin, explicou o porquê da escolha:
“Elias é um profeta que caminha, que vive a sua missão nas fronteiras. Move-se para o Sinai, depois vai ao Líbano. Então, é um profeta em caminho. Parecia-me muito adequado justamente para este momento e este pontificado: a figura de um profeta – que depois é o grande entre os profetas – que, porém, vive a sua missão enfrentando aqui e ali, de improviso, uma experiência de Deus, de chamado à aliança, à fidelidade. Então me pareceu uma figura muito interessante”.

Da Redação Canção Nova, com informações da Rádio Vaticano. 

Participe da II Feijoada da Juventude Franciscana neste domingo

Depois de um pequeno adiamento em virtude do Carnaval e do lançamento da Campanha da Fraternidade, está confirmada para este domingo (1o de março) a partir do meio-dia, no Centro de Obras Sociais Frei Antonio Sinibaldi na Rua 10, a realização da II Feijoada da Juventude Franciscana, da Paróquia São Francisco de Assis.

O evento, que inicialmente estava marcado para o dia 22 de fevereiro (domingo passado), está sendo organizado pela Pastoral da Juventude, em parceria com outros grupos de jovens, movimentos, comunidades e serviços da paróquia, com atrações musicais e sorteio de brindes. O valor do ingresso é de R$ 10,00 (dez reais) individual.
Os bilhetes podem ser adquiridos na Secretaria da Igreja Matriz, com os grupos de jovens das comunidades e com a Comissão Coordenadora da PJ. A renda do evento será revertida em favor das ações evangelizadoras dos jovens em nossa paróquia, como o Retiro da Juventude. Outra boa oportunidade para a compra será a reunião do CPP (Conselho Paroquial de Pastorais), marcada para sábado (28/02) às 15h na Comunidade São José, no Residencial Ana Jansen.
Compareça e leve os amigos para esse momento de confraternização da igreja! A Pascom agradece ao catequista e integrante da PJ Thairo Targino pela divulgação na nossa página no Facebook.

Homilia do dia: A reconciliação é fonte de paz e perdão

Não podemos consentir que toda a nossa vida seja guiada pela raiva e pelos ressentimentos. “Portanto, quando estiveres levando tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta” (Mateus 5, 23-24).

A Palavra de Deus, hoje, nos convida a refletirmos sobre a maneira como lidamos com o nosso próximo. Primeiro, com relação aos nossos sentimentos. Sentimentos negativos que vêm quando estamos com raiva, magoados ou ressentidos com alguém. Quando a cólera inflama nosso coração e surgem sentimentos deploráveis dentro de nós e nós, muitas vezes, dizemos palavras pesadas e malditas para o nosso próximo.
Deixe-me dizer uma coisa a você: é impossível não sentirmos raiva ou ressentimento de alguém. O que não podemos é permitir que esses sentimentos [raiva e ressentimento] tomem conta dos nossos afetos e comandem a nossa vida. Nós é que precisamos assumir o comando de nossos sentimentos.
E a primeira coisa para conseguirmos isso é saber conter as palavras. Não é preciso lutar contra a pessoa, é preciso lutar contra a cólera que se instalou dentro do nosso coração, porque ela faz um grande estrago em nosso interior e cria confusão em nossa mente, em nosso coração e em nossos afetos.
Nós podemos até sentir, mas não podemos consentir que toda a nossa vida seja guiada pela raiva e pelos ressentimentos. Podemos trabalhar para evitá-los com as ferramentas da humildade, da paciência e da mansidão. Você pode dizer: “Mas, eu não sou nada disso!”. Não é, mas pode ser. Não tem, mas pode buscar.
Se nos abrirmos para que Jesus entre em nós, não é só para essa graça ficar em nós de forma decorativa, mas sim para que Ele traga ao nosso coração os sentimentos do coração d’Ele. Quando clamamos: “Senhor, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso. Fazei-nos viver o amor e a reconciliação!” é porque queremos que os mesmos afetos do coração de Jesus estejam dentro de nós.
Jesus, maltratado, traído e injustiçado. Jesus, que tinha mil motivos para ter raiva de quem O oprimiu, morreu dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois eles não sabem o que fazem” (Lucas 23,33). Talvez você diga: “Mas eu tenho sangue quente!”. Não tem problema, se seu sangue for quente ou frio, misture-o com o sangue de Jesus para que tenha uma outra temperatura, para que contenha os impulsos do seu coração.
E quando você for se apresentar diante do altar do Senhor – para levar-Lhe a sua oferenda, sua oferta, sua vida, seu coração e suas intenções – lembre-se de que há pessoas com as quais você precisa se reconciliar. Deus quer muito mais a sua reconciliação do que as mil oferendas que você deseja apresentar a Ele.
Um coração reconciliado vale muito mais do que qualquer oferenda!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Festejo da Comunidade São José começa no dia 10 de março

A Comunidade São José, no Residencial Ana Jansen, convida todos os fiéis, pastorais, movimentos, grupos, serviços e demais comunidades da Paróquia São Francisco de Assis para participarem do Festejo em homenagem ao seu padroeiro, o pai adotivo de Jesus Cristo, entre os dias 10 e 19 de março de 2015. O tema do Festejo deste ano é "Quero, a exemplo de São José, servir a Deus e aos seus filhos".

As celebrações nesse período começarão às 19h30min, com exceção da missa de domingo (15/03) marcada para 17h, e do encerramento com procissão no dia 19/03 (quinta-feira) com o início da concentração às 18h. Todos os dias após as celebrações haverá quermesse. Confira a programação completa clicando na nossa página de Convites.
Na abertura do Festejo no dia 10/03 (terça-feira), o subtema do dia é "Igreja: comunidade dos seguidores de Jesus a serviço da sociedade", e a celebração ficará a cargo dos noitantes Comunidade São José, Diáconos permanentes, CPP (Conselho Paroquial de Pastorais) e Grupo de Jovens JCC. No segundo dia (quarta-feira, 11/03), serão responsáveis pela liturgia a Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Buriti), o Terço Santa Mônica, a Legião de Maria e o Grupo de Jovens PAC, tratando o subtema "O anúncio do Evangelho nos modernos areópagos".
Na quinta-feira (12/03), o subtema da noite será "Igreja e Sociedade: convergências e divergências", e a missa estará sob a responsabilidade da Comunidade Jesus, o Bom Pastor (Renascença I), do Terço dos Homens, do Apostolado da Oração e do Grupo de Jovens JUPAES. Na quarta noite (sexta-feira, 13/03), atuarão na celebração a Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Jaracati), o Centro de Obras Sociais e a Pastoral do Batismo, trabalhando o subtema "A solicitude da Igreja por meio de pastorais sociais".
No sábado (14/03), o subtema do dia é "O papel da Igreja e a superação da violência na sociedade brasileira", e a celebração ficará por conta da Comunidade da Matriz São Francisco de Assis, dos Ministros da Palavra, do Grupo Amor Exigente e do Grupo de Jovens JUC. Na sexta jornada (domingo, 15/03), serão responsáveis pela liturgia a Comunidade Santo Antônio (Ilhinha), a Pastoral Familiar, as Irmãs de São José de Sao Jacinto e a Pastoral da Juventude, refletindo sobre o subtema "A família: primeira escola das virtudes sociais".
Na segunda-feira (16/03), o subtema da noite será "A comunidade política e o serviço ao bem comum", e a missa estará sob a responsabilidade da Comunidade Santa Luzia, da Pastoral do Dízimo e da Pastoral Catequética. Na oitava noite (terça-feira, 17/03), conduzirão a celebração a Pastoral da Sobriedade, a Comunidade Nossa Senhora das Graças (Morro), a Ordem Franciscana Secular (OFS) e o Ministério de Acólitos e Coroinhas, apresentando o subtema "A relação entre Igreja e Estado".
Na quarta-feira (18/03), o subtema do dia é "A Igreja Católica e o contexto religioso da sociedade brasileira", e a celebração ficará por conta dos Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão, da Pastoral Social e da Renovação Carismática Católica. Por fim, no encerramento na décima noite (quinta-feira, 19/03), serão responsáveis pela liturgia a Pastoral da Comunicação, as Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, o Movimento Eucarístico Jovem (MEJ), a Pastoral Litúrgica e a Comunidade São José. A concentração para a procissão está marcada para 18h, com saída prevista para as 18h30min, e Santa Missa solene após a procissão.
Todos os noitantes convidados foram chamados a ajudar o festejo com doações de itens de alimentação e bebidas para serem vendidos na quermesse em prol das obras desenvolvidas pela comunidade. Será o primeiro Festejo sob a orientação espiritual do novo sacerdote da Paróquia e responsável direto pela comunidade, Frei Ribamar Ferreira.

Homilia do dia: A oração tem o poder de movimentar o céu

A oração precisa ser, antes de tudo, a oração da confiança, de entrega e abandono em Deus. “Pedi e vos será dado! Procurai e achareis! Batei e a porta vos será aberta!” (Mateus 7,7).

Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, hoje, o Senhor nos ensina, neste tempo de graça que nós vivemos, a fazermos oração com a vida e a transformarmos a vida em oração.
Para isso, a primeira coisa a ser observada é que ter vida de oração é ter vida de confiança e de entrega no coração e nos braços de Deus. É ter a certeza de que, tudo aquilo que pedimos a Deus, Ele nos escuta. E se não nos dá algo do jeito que queremos ou achamos que precisamos, podemos ter certeza de que o Senhor cuida do melhor de nós e para nós.
Deus não se esquece de nós e quando nos colocamos nas mãos d’Ele, Ele vê mais adiante, olha além dos horizontes e enxerga aquilo que nós não conseguimos enxergar. Por isso, a oração precisa ser, antes de tudo, a oração da confiança, a oração de entrega e de abandono no Senhor. A oração de ter a certeza de que temos um Pai que cuida de nós.
A oração da desconfiança não chega a Deus, a oração do coração que não confia e pensa: “Eu vou pedir isso a Deus, mas não sei se vou conseguir”. Ou: “Vou pedir isso a Deus, mas tem que ser assim”. O filho pede, mas o pai dá mais do que este pede. Da mesma forma, Deus Pai cuida primeiramente do objetivo final para que nenhum de nós se perca nem esteja longe d’Ele. Por isso, muitas vezes, as coisas materiais que pedimos ao Senhor vão nos afastar d’Ele e nos tornar pessoas mais distantes, porque toda espécie de materialismo tira a vida espiritual de nós, cria aflições e preocupações desnecessárias para a vida. Por isso, nem sempre, o material pedido e encomendado ao Senhor vai ser recebido.
Deus cuida das nossas necessidades. Algumas vezes, suplicamos a Deus: “Senhor, cura-me. O Senhor curou a tantos”. Deus ouve, cura, liberta, mas, sobretudo, Ele guarda o nosso coração para aquela vida em que não existe mais nem doença, nem enfermidade.
Então, muitas vezes, a pessoa que queríamos perto de nós e sobre a qual dissemos: “Eu pedi tanto a Deus, supliquei tanto a Ele, parece que Deus não me ouviu”. Na verdade, Deus nos ouviu além do que precisávamos, além do que necessitávamos.
Confiar em Deus é colocar n’Ele a nossa inteira confiança, certos de que  Ele saberá cuidar de nós, porque o Senhor diz que, tudo o que queremos que os outros façam a nós, somos nós quem devemos fazer a eles.
Não deve ser só o “venha a nós o vosso reino”; é preciso que eu o faça acontecer dando o melhor de mim ao outro. Se eu não gosto que façam determinada coisa comigo, eu não devo fazê-la com os outros. Da mesma forma, se eu quero muito que as pessoas me tratem bem, cuidem de mim e me ajudem, é assim que eu tenho que fazer com os outros.
Que a minha vida seja reflexo da minha oração e que a minha oração contenha toda a minha vida!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Comunidade Bom Pastor tem novo grupo de jovens, o JSJ

Conhecida por ser frequentada por muitos fiéis acima de 60 anos de idade, a Comunidade Jesus, o Bom Pastor, do Renascença I, conta agora com um sopro de renovação com a implantação de um grupo de jovens, que há muito tempo não existia naquela igreja. O JSJ (Jovens Seguidores de Jesus) está se reunindo aos domingos depois da celebração das 17 horas e convida mais jovens para fazer parte do grupo coordenado por Nichollas Marçal, com assistência de Alexandre Araujo, Daylson André e da representante do Ministério de Coroinhas Larissa Moreira Atta, que está de volta a São Luís para cursar Medicina na Universidade Federal do Maranhão.

O grupo marcou presença na missa de despedida do Padre Sander Patalo na noite de segunda-feira (23/02/2015) e no momento conta com 10 integrantes. Os jovens do Bom Pastor planejam auxiliar o núcleo de catequese da comunidade, conduzido por Solange Freitas, e o futuro grupo de formação para o Sacramento da Crisma. Para isso, os candidatos a novos catequistas da comunidade deverão participar do ciclo de formação para a catequese que será ministrado pelo Frei Raimundo Nonato Moreira em conjunto com a Pastoral Catequética, sendo que a primeira reunião formativa está marcada para a noite da próxima sexta-feira (27/02/2015) às 20 horas na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis.
As inscrições para a turma de preparação para a Crisma devem começar em abril, sob a codireção do coordenador da Pastoral da Comunicação Paulo Roberto Araujo Filho. E o novo grupo de jovens da comunidade está aberto para interação e apoio da Pastoral da Juventude e do serviço do Encontro de Jovens com Cristo, que será realizado no mês de agosto.

Homilia do dia: Cristo quer fazer de você uma nova criatura

Para isso é preciso pôr em prática as palavras d’Ele de conversão e mudança de vida. “Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração” (Lucas 11,30).

Nesta passagem bíblica, vemos que Jesus está inconformado com os homens de Sua época e chama aquela geração de má e perserva porque eles buscam um sinal, querem uma garantia, uma certeza de Deus, de como e quando Seu Reino vai se manifestar. Mas, na verdade, eles são incrédulos, indiferentes a isso e também maldosos, porque, tempos atrás, Deus já havia lhes dado o sinal de Jonas, o qual, naqueles dias, torna-se vida, realidade concretizada na pessoa de Jesus.
Primeiramente porque Jonas foi o profeta da penitência e da conversão, pois, quando Nínive quase toda caiu em pranto por causa dos seus pecados, ele pregou àquele povo pedindo-lhe um espírito de penitência e de conversão, e Deus veio em socorro desse povo porque este aceitou fazer penitência e se purificar dos seus pecados.
Aqui está Jesus entre nós anunciando o Reino de Deus, chamando-nos à conversão e a crer no Evangelho, a nos penitenciarmos e nos libertarmos dos pecados. Os ninivitas ouviram Jonas, mas esse povo não ouve Jesus nesse momento, por isso a vida deles não muda e anda para trás.
É preciso escutar Jesus, não basta achar bonito o que Ele prega e o que Ele ensina. É necessário deixar que Suas palavras caiam em nosso coração, fecundem-nos e façam uma transformação na nossa maneira de agir e de pensar. Por isso que, neste tempo quaresmal, somos chamados a fazer quarenta dias de penitência, seja pela oração, seja pela caridade ou pelo jejum. Somos chamados, sobretudo, a focar nossa vida naquilo em que precisamos urgentemente de conversão para que a graça de Deus venha em nosso auxílio.
O profeta Jonas passou três dias na barriga da baleia, esse é um sinal daquilo que vai acontecer com Jesus, que vai passar três dias ali no fundo do sepulcro ou, melhor dizendo, nas profundezas da morte. Assim como Jonas foi cuspido para fora do ventre da baleia, Jesus sairá da terra, do Seu sepulcro, vivo e ressuscitado, para nos dar uma vida nova.
No entanto, se não escutarmos primeiramente as palavras de conversão e mudança de vida de Jesus, assim como ocorreu com o povo eleito por Deus, também não saberemos reconhecer que Ele está presente no meio de nós na Sua ressurreição. Se a penitência é a morte, o “homem velho” que fica para trás, a ressurreição é a vida nova. Só experimenta a ressurreição quem passa pela paixão e pela purificação interior.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Padre Sander se emociona na missa de "até logo" no Bom Pastor

A Comunidade Jesus, o Bom Pastor, recebeu com carinho o Padre Sander Patalo para uma celebração especial de despedida do jovem sacerdote, que parte para uma nova missão dentro de um hospital no município de Marituba, no interior do Pará, mas próximo da capital Belém. A animação musical ficou por conta do Grupo Haylimme, reforçado pelo tecladista e cantor Rafael Rangel.

Vários amigos do padre vindos de diversos bairros e paróquias de São Luís (Desterro, Cidade Operária, Sé, João de Deus, São Paulo Apóstolo do Renascença II), além de membros de outras comunidades da Paróquia São Francisco de Assis, marcaram presença na missa celebrada na noite de segunda-feira (23/02/2015). Sander lembrou que a  Igreja do Bom Pastor foi onde ele mais vezes celebrou fora de sua paróquia na Cidade Operária e agradeceu a amizade de todos.
A Primeira Leitura proclamada pela ministra da Eucaristia Rosana Pimenta foi do livro do Levítico, sobre as ordens dadas por Deus a Moisés para ele transmitir ao povo conclamando-a a praticar obras de justiça. Em seguida, Graça Eugênia e o Grupo Haylimme entoaram uma bela versão do Salmo 138 ("És Deus e me conheces como sou...).
Em sua cativante homilia, Padre Sander falou sobre o amor de Deus, que nunca desiste da humanidade apesar de nossas quedas e pecados. Ele disse que gosta muito do tempo da Quaresma, mesmo com a sobriedade que o caracteriza (do roxo, de não ornamentar o altar com flores, não se cantar o Glória, uma liturgia mais  contida), pois os diversos tempos litúrgicos são uma forma de Deus se relacionar e mostrar seu amor pelos homens de uma maneira diferente, no presente caso enfatizando a necessidade de conversão. Afinal o mesmo Deus que ama é também exigente, não tolera a injustiça, no Antigo Testamento se apresenta até como ciumento, não suportando quando buscamos outros deuses. O Evangelho do dia deixou claro que a salvação depende das obras de justiça e misericórdia: dar de comer a quem tem fome, de beber a quem tem sede, vestir os nus, acolher os estrangeiros, visitar os doentes e presos, o que fizermos aos irmãos mais pequeninos é ao próprio Cristo que fazemos.
Depois das preces da assembleia lidas por Miranda Amorim, o Pai-Nosso cantado foi outro momento cativante para os pouco mais de 65 fiéis presentes, incluindo o renomado cantor maranhense Papete. No final da missa, depois da comunhão, Padre Sander fez um agradecimento emocionado à comunidade Bom Pastor, entre lágrimas e com voz embargada. Ele pediu ao Grupo Haylimme que cantasse uma música do Padre Zezinho bastante apropriada para o momento: a Canção dos Imperfeitos. Por fim, pediram a palavra para fazer suas homenagens ao sacerdote a coordenadora do núcleo de liturgia Marinalva Pacheco, o presidente da comunidade Jacinto Amorim, Tatiana Azevedo (da Sé) e o coordenador do grupo de música Paulo Roberto Araujo. O cartaz da Campanha da Fraternidade 2015 no espaço celebrativo foi muito adequado, pois o lema "Eu Vim para Servir" coube como uma luva para o homenageado.
Quem puder ir a Belém será muito bem-vindo na ocasião da celebração dos 10 anos de ordenação sacerdotal do Padre Sander, em 16 de dezembro deste ano. Depois da missa, foi servido um lanche compartilhado para o padre e os amigos no salão próximo à sacristia da igreja.

Homilia: A oração nos leva ao coração de Deus

O Espírito Santo vem em nosso auxílio para que nossa oração seja cada vez mais eficaz. “De fato, se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, vosso Pai que está nos céus também vos perdoará” (Mateus 6, 14).

A oração é um elemento fundamental e essencial para o nosso encontro com Deus e para que tenhamos realmente força, motivação e luz para nos convertermos a cada dia.
E como deve ser a nossa oração nos ensina hoje Jesus: Primeiro, não é necessário usar muitas palavras. Sim, não pense que, para isso, serão necessárias palavras bonitas, não pense que serão necessárias a multiplicação, a intensidade e a força das palavras. Existem pessoas que para orar têm de gritar, falar muito alto. Não, isso não é necessário. Deve haver moderação, sobriedade e confiança na forma e na maneira de orarmos e de nos dirigirmos a Deus.
Quando eu quero pedir alguma coisa a alguém não preciso dizer a mesma coisa quinhentas vezes e achar que quanto mais eu falar tanto mais a pessoa vai me dar o que lhe pedi. Não preciso gritar com ela: “Escute, você vai me dar o que eu estou pedindo!?” Da mesma forma, não deve ser assim com Deus; deve haver a suavidade, a confiança mútua e a certeza de que estou conversando com Deus, que é meu Pai e que Ele há de me escutar.
Eu dirijo a Ele minhas palavras O honrando, O santificando, O louvando e Lhe agradecendo. É muito importante que as nossas orações sejam dirigidas ao nosso Pai, não devem ser dirigidas a Santo Expedito, não devem ser dirigidas a esse ou àquele santo. Eles são intercessores, mas o destino de nossa oração deve ser o coração do nosso Pai.
Quando Jesus está conosco orando ao Pai, o Espírito Santo vem em nosso socorro para que nossa oração seja cada vez mais eficaz. Ele é nosso advogado junto ao Pai. Os santos são intercessores: intercedem por nós, pedem por nós junto a Deus, mas quem nos atende e nos acolhe no Seu coração não é nenhum santo, mas sim Aquele que é o Santo dos Santos, o Senhor de todo o universo, o nosso Pai.
Por isso que, na oração, nunca pode ser deixado de lado a santificação e a exaltação do nome do Senhor. Que Ele manifeste entre nós Seu Reino de poder e glória, que Ele nos ajude a fazer aqui na Terra a Sua vontade, como aqueles que são santos e que estão na presença d’Ele no céu já o fazem!
Que não nos falte o pão de cada dia e que saibamos repartir o pão que é nosso com os nossos e com os outros. E um elemento fundamental na oração é o perdão. É difícil perdoar, não é simples perdoar! Por isso todos os dias peçamos ao Pai que nos ensine a perdoar assim como Ele, todos os dias, nos perdoa. Se nós não perdoamos aos outros, como é que podemos querer obter o perdão de Deus?
Que o Senhor não nos deixe cair em tentação, nos dê força e nos livre de todo mal!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Frei Raimundo celebra Missa das Famílias sobre purificação

Logo depois de participarem do evento de lançamento arquidiocesano da Campanha da Fraternidade 2015 no Ginásio Castelinho, os agentes da Pastoral Familiar da Paróquia São Francisco de Assis se reuniram para mais uma celebração da Missa das Famílias na noite de sábado (21/02), presidida pelo vigário paroquial Frei Raimundo Nonato Moreira na Igreja Matriz do São Francisco. A animação musical com belos cantos ficou por conta do coordenador da PF-PFSA Serginho Carvalho e da cantora Sabrina Reis Lobão, dentro da liturgia do primeiro domingo da Quaresma.

A Primeira Leitura sobre a aliança de Deus com Noé após o dilúvio foi proclamada pelo garoto de 11 anos Kauã Galeno, o belo Salmo 39 foi cantado por Jeanne Ferreira com o refrão "Verdade e amor são os caminhos do Senhor", a Segunda Leitura feita por Fabiano Furtado, esposo da comentarista do dia Ana Eugênia Araújo, foi da Primeira Carta de São Pedro sobre a salvação trazido pelo batismo.
Em sua homilia, Frei Raimundo, vestindo a casula roxa própria do tempo quaresmal, ressaltou que Deus não ficou feliz com a destruição da maioria da humanidade no dilúvio, mas quis assegurar o recomeço com uma aliança iniciada pelas águas que representam purificação, a mesma limpeza do pecado que experimentamos no batismo. Ele lembrou que Jesus passou 40 dias no deserto, o mesmo período de preparação que somos convidados a viver neste tempo da Quaresma, se aprofundando na oração e no jejum, e por fim venceu a tentação do encardido. Assim as famílias são inspiradas a se fortalecer em Cristo para superar tantas tentações e realidades de trevas que existem no mundo, porque nosso Mestre anuncia: "O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!" Depois do Credo, as preces da assembleia foram lidas por Edmilson Lemos Filho.
No final da missa, Frei Raimundo convocou a assembleia a rezar uma Ave-Maria para o consolo das duas famílias que estavam ali de luto pela ocasião do sétimo dia de falecimento de entes queridos, e conclamou os fiéis a procurarem os padres da Paróquia nesta Quaresma para receberem o Sacramento da Reconciliação, sem medo de confessarem seus pecados. O horário de confissões vai das 18h às 19h de terça a sexta-feira. A comentarista Eugênia convidou as famílias presentes a voltarem a participar dessa celebração especial no terceiro sábado de cada mês e também para virem às reuniões da Pastoral Familiar na Paróquia, às quartas-feiras a partir das 20h na Igreja Matriz. Na saída, a PF aproveitou para vender CDs com 136 músicas religiosas para louvar e adorar ao Pai em família. O domingo foi de lançamento da CF-2015, com o tema "Fraternidade: Igreja e Sociedade" e o lema "Eu Vim para Servir", em todas as comunidades paroquiais.

Homilia: Acolher o próximo é acolher o próprio Cristo

Jesus deseja ser acolhido e ir ao seu encontro por intermédio do enfermo, do pobre e dos mais sofridos e necessitados. “Em verdade eu vos digo, que todas as vezes que fizestes isso a um dos menores de meus irmãos, foi a mim que o fizestes!” (Mateus 25, 40).

A Quaresma é um tempo propício para que nos convertamos com relação a certas atitudes, ações e reações que temos na vida. Assim como é um tempo para nos convertermos a Deus, é um tempo também para nos convertermos no que se refere ao nosso próximo. E aqui a Palavra de Deus nos chama a atenção para a nossa conversão em relação aos mais necessitados.
Nós não podemos passar nesta vida sem cuidar e sem receber Jesus que está na pessoa dos mais pobres, dos mais sofridos e necessitados. O mesmo Jesus em que eu creio e ao qual adoro – que está na Eucaristia e vem ao meu encontro quando me abro para Ele – é o Jesus que está na pessoa dos pobres, dos mais sofridos e dos mais necessitados.
Se eu lhe perguntasse o que você gostaria de fazer para Jesus, com certeza, você Lhe daria o melhor da sua comida e o melhor da sua casa e até a decoraria de outra forma para poder acolher o Senhor.
O mesmo Jesus a quem você quer abraçar e deixar abrasar dentro de si deseja ser acolhido e ir ao seu encontro na pessoa do próximo, na pessoa dos mais sofridos e necessitados. Por isso quando você vir alguém passar fome não é esta ou aquela pessoa a quem você alimenta, mas é o próprio Jesus que passa fome no meio de nós. Da mesma forma, quando você vai a um hospital, à casa de alguém doente ou enfermo, é o próprio Jesus a quem você vai visitar e dar o melhor de si. E quando você vir alguém despido, sem vestes, sem roupas, maltrapilho, é Jesus pobre, sofrido e escarnecido.
E por mais duro que seja, Jesus está na pessoa do próximo nas prisões, nos asilos, nos orfanatos, nas ruas, debaixo das pontes, nas palafitas, nas favelas. Jesus está nos hospitais, Ele está onde houver um sofrido, onde houver um necessitado, onde houver aquela pessoa que pode até parecer repugnante aos nossos olhos e aos nossos sentidos. Ali está Jesus.
Portanto, se eu quero cuidar de Jesus, eu preciso cuidar d’Ele onde Ele estiver. Talvez seja mais fácil cuidar da toalha do altar, fazer uma oferta para a Igreja. Maravilha! Essas são algumas maneiras de cuidar das coisas do Senhor. Mas nós precisamos tanto acolher Jesus no meio de nós que podemos comungá-Lo na comunhão com os pobres e no cuidado com os necessitados.
No dia do julgamento final nós não seremos julgados pelas vezes em que comungamos nem pelas vezes em que rezamos o terço e o rosário, ainda que estes sejam meios que nos santifiquem e que nos façam melhores. No entanto, se todos os rosários que rezei, se todas as comunhões que já fiz e se todas as leituras da Bíblia que eu realizei não me converteram, para que eu encontre Jesus naqueles que sofrem, eu preciso realmente deixar que o Evangelho chacoalhe o meu coração e a minha vida.
“Todas as vezes que fizestes isso a um dos meus irmãos, foi a mim que o fizestes”, diz Jesus no Evangelho segundo São Mateus, no capítulo 25, versículo 40.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Abertura da Campanha da Fraternidade reúne milhares de fiéis

O evento de lançamento da Campanha da Fraternidade 2015 na Arquidiocese de São Luís reuniu pouco mais de 3 mil fiéis e dezenas de padres e diáconos no Ginásio Castelinho na tarde deste sábado (21/02). A programação de abertura da CF começou com acolhida do grupo do Encontro de Casais com Cristo e animação às 15h e, pouco depois das 17h, começou a missa presidida pelo arcebispo Dom José Belisário da Silva.

Dezenas de pessoas da Paróquia São Francisco de Assis compareceram ao lançamento, e o pároco Frei Valdo Nogueira serviu na celebração coordenando os acólitos. Na entrada do ginásio, nove agentes da Pastoral Familiar SF ajudaram na acolhida e venderam CDs com a imagem da Sagrada Família e 136 músicas religiosas.
Diversas autoridades políticas marcaram presença no Castelinho, como o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), o deputado estadual Bira do Pindaré (PSB), o vereador José Joaquim (PSDB), a vereadora Helena Duailibe (PMDB) e o ex-deputado Afonso Manoel (PMDB).
Na cerimônia iniciada com a animação do apresentador Delso Cardoso, que em vários momentos conclamava a platéia a gritar o lema da CF "Eu Vim Para Servir", a irmã Cecília Amin falou sobre os projetos desenvolvidos na Arquidiocese com os recursos do Fundo Nacional da Solidariedade e a importância de as paróquias aumentarem seu empenho com uma doação expressiva na Coleta Nacional da Solidariedade, no Domingo de Ramos (29/03). Uma bela dramatização com texto, dança e música do grupo da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Cohab) com vestes brancas e flores encantou a todos antes da missa.
O evento destacou os três pontos principais da Campanha da Fraternidade: o serviço, o diálogo e a cooperação entre Igreja e Sociedade. Dom Belisário defendeu o direito à dignidade humana, ao bem comum e à justiça social. Ele falou também sobre a necessidade de uma verdadeira reforma política.
Em sua homilia já entrando na noite de sábado, Dom Belisário voltou a falar do tema da Campanha e defender a cooperação entre Igreja e Sociedade. Ele lembrou que na época do dilúvio Deus se arrependeu de ter criado a humanidade ao ver o mundo corrompido pela maldade, mas poupou os justos (Noé e sua família) para um recomeço, Ele sempre deixa uma porta aberta para recomeçarmos. Lembrando da experiência de Jesus no deserto para confrontar o mal personificado em Satanás, o arcebispo discorreu sobre os problemas sociais mais graves do Brasil atual: a explosão demográfica, a favelização que foi consequência da urbanização desordenada, a violência generalizada, as drogas que destroem a juventude, a corrupção na política, entre outros. E conclamou que neste tempo da Quaresma todos façamos um exame de consciência para sermos menos corrompidos e busquemos uma ação concreta em busca do ideal de justiça social. Ele destacou que a CNBB e mais de 100 entidades parceiras estão empenhadas em propor ao Congresso uma reforma política profunda, mas dentro das regras da democracia.
No momento da Eucaristia, dezenas de padres, diáconos e ministros da comunhão se deslocaram para todos os cantos do ginásio oferecendo o corpo e sangue de Cristo às centenas de fiéis que fizeram fila para receber o sacramento.
No final da missa, que teve animação musical do grupo da Paróquia Nossa Senhora de Nazaré (Cohatrac) liderado pelo Padre Flávio, o coordenador arquidiocesano de Pastorais, padre Crizantonio da Conceição Silva, agradeceu a todos pela participação e citou algumas pastorais e movimentos que atuaram diretamente na realização do evento de sábado, especialmente a Legião de Maria e o Apostolado da Oração que fizeram a coleta na hora do ofertório. Ele anunciou a realização de dois grandes eventos arquidiocesanos marcados para este ano - a celebração de Corpus Christi (4 de junho no estádio Nhozinho Santos) e a visita a São Luís da réplica da imagem de Nossa Senhora Aparecida cultuada na maior Basílica da América Latina (de 10 a 17 de agosto). O padre pediu a participação de todos, e fez um apelo ao prefeito e ao governador Flávio Dino (representado pelo deputado e secretário Bira do Pindaré) para que grandes eventos da Igreja Católica sejam apoiados e façam parte da agenda dos governos neste e nos próximos anos. Confira mais fotos do evento em nossa página no Facebook. 

Papa destaca a importância de entrar sem medo no deserto

O Papa Francisco ressalta que as pessoas devem entrar no deserto sem medo, porque não estão sozinhas, estão com Jesus, com o Pai e com o Espírito Santo.

Na Oração do Angelus deste domingo, 22/2, o Papa Francisco inspirou a reflexão sobre as lutas vividas na Quaresma, “tempo do combate espiritual contra o espírito do mal”.
O Papa inicia falando da prova enfrentada voluntariamente por Jesus, no deserto, antes de começar sua missão messiânica. “Naqueles quarenta dias de solidão, Jesus enfrentou Satanás ‘corpo a corpo’, desmascarou as suas tentações e o venceu. E Nele todos vencemos, mas nós devemos proteger esta vitória no nosso dia a dia”.
Segundo o pontífice, a Igreja faz recordar tal mistério neste período, porque isto dá a perspectiva e o sentido deste tempo da Quaresma, que é o tempo do combate contra o espírito do mal.
“E enquanto atravessamos o deserto quaresmal, nós temos o olhar dirigido à Páscoa, que é a vitória definitiva de Jesus contra o maligno, contra o pecado e contra a morte. Eis então o significado deste primeiro Domingo da Quaresma: colocar-nos decididamente no caminho de Jesus, o caminho que conduz à vida. Olhar Jesus, o que fez Jesus e seguir com Ele”, disse o Santo Padre.
O Pontífice ressalta que este caminho de Jesus passa pelo deserto, e que “ali” é o lugar onde se pode escutar a voz de Deus e a voz do tentador. “No barulho, na confusão, isto não pode ser feito; ouve-se somente vozes superficiais. Pelo contrário, no deserto, podemos descer em profundidade onde se joga verdadeiramente o nosso destino, a vida ou a morte”, acrescenta.
O Papa observa que o deserto quaresmal ajuda todos a dizer não à mundanidade, aos ídolos, ajuda também a fazer escolhas corajosas conforme o Evangelho e a reforçar a solidariedade com os irmãos. “A presença de Jesus e do Espírito Santo na nossa vida, nos encorajam a entrarmos neste deserto”, afirma.
De acordo com o Santo Padre, “devemos entrar no deserto sem medo, porque não estamos sozinhos, estamos com Jesus, com o Pai e com o Espírito Santo e assim como foi para Jesus, é justamente o Espírito Santo que nos guia no caminho quaresmal, o mesmo Espírito descido sobre Jesus e o que nos é dado no batismo.”
A Quaresma, de acordo com Francisco, é um tempo propício que deve levar a tomar mais consciência do quanto o Espírito Santo, recebido no Batismo, operou e pode operar nas pessoas. E, ao final do itinerário quaresmal, na Vigília Pascal, todos poderão renovar com maior consciência a aliança batismal e os compromissos que dela derivam.
O Papa, mais uma vez, reiterou a importância de conhecermos as Escrituras, para sabermos “responder às insídias do maligno”, portanto, ele [Papa] aconselha que todos tenham, seja na bolsa ou no bolso, a Palavra de Deus e que façam a leitura diária de um pequeno trecho do Evangelho.
Ao concluir, o Santo Padre pede à “Virgem Santa, modelo de docilidade ao Espírito”, que ajude as pessoas a deixar conduzir por Ele, que quer fazer de cada um de nós uma nova criatura.

Da Redação Canção Nova, com Rádio Vaticano.

Arcebispo celebra missa de acolhida à segunda turma diaconal

Uma bela celebração presidida pelo arcebispo de São Luís, Dom José Belisário da Silva, marcou o início dos estudos daquela que será a segunda turma de diáconos permanentes formada na Arquidiocese da capital maranhense. O vigário da Paróquia São Francisco de Assis Frei Raimundo Nonato Moreira foi um dos concelebrantes da missa na Igreja de Santo Antônio, no Centro, na noite de quinta-feira (19/02/2015).

Dentre os 41 integrantes da nova turma da Escola Diaconal, representa nossa Paróquia o coordenador da Pastoral do Batismo e membro do grupo musical Haylimme do Bom Pastor, Luiz Gonzaga Espínola. Ao todo serão quatro anos de preparação até os diáconos permanentes serem ordenados.
Durante a missa, Dom Belisário ressaltou a importância do “servir". Lembrou que a “identidade do diácono se encontra antes de tudo no ser e não no fazer” e acrescentou: “há consequências, que é o serviço aos irmãos”. A igreja de Santo Antônio estava tomada de familiares e amigos que vieram dar boas vindas e rezar pelos novos alunos.
Ao final da celebração, o padre Cláudio Roberto, coordenador dos diáconos e do curso, falou em nome do IESMA aos candidatos e aos familiares.
“Esses quatro anos serão de formação e também de discernimento, durante esse período vocês estarão namorando a vocação de vocês e aprendendo o real significado do diaconato”, explicou o padre, que também em nome da direção do IESMA colocou o Instituto à inteira disposição dos novos alunos com toda a sua infraestrutura e serviços oferecidos.
Em seguida, o diácono Renato Fontoura falou aos novos alunos em nome dos demais diáconos permanentes da primeira turma formada, saudando-os e acolhendo os novos colegas, mas também pedindo paciência e compreensão às esposas para que ajudem seus maridos e também perseverem nessa linda caminhada.
Esta segunda turma da Escola Diaconal São Francisco de Assis conta com 41 candidatos ao diaconato permanente. São homens casados de caminhada na Igreja, escolhidos pelos párocos, e que tiveram o consentimento de suas esposas e filhos. Depois da ordenação da primeira turma, a Paróquia São Francisco de Assis passou a contar com cinco diáconos permanentes: Getúlio Silva, Marinaldo Oliveira, Raimundo Neto, Rachid Maluf e Renato Fontoura, que agora cumpre sua missão na Paróquia São João Batista do Vinhais.

(Fonte de informações: Maura Cristina e Dorivan Lima, Facebook)

Homilia: Antes de condenar alguém, ame-o e o acolha

Imitemos a Jesus, que não julga nem condena ninguém, Ele primeiro acolhe, ama e cuida de nós. “Os que são sadios não precisam de médico, mas sim os que estão doentes” (Lucas 5, 31).

Amados irmãos e irmãs em Nosso Senhor Jesus Cristo, os fariseus reclamam e murmuram contra Jesus porque Ele come e bebe com os cobradores de impostos e com pessoas tidas como pecadoras.
Os fariseus afirmam que se Jesus fosse tão puro, tão santo, não se misturaria com esse tipo de pessoa. Mas deixe-me dizer uma coisa a você: é para os pecadores como eu, você e todos os pecadores deste mundo que Jesus veio. Ele veio para restaurar o mundo em que vivemos das consequências do pecado.
Para Jesus não há preconceito nem discriminação, Ele não faz acepção de pessoas. Ele não acha ninguém melhor do que ninguém. Ele se mistura com os pecadores e não com seus pecados. O Senhor combate os erros e os pecados, mas não combate os pecadores.
Contudo, Jesus trata de forma mais severa aqueles que só veem os pecados do outro, mas não são capazes de enxergar os próprios pecados. Jesus é o médico divino, Ele veio cuidar da raiz do pecado em nossa vida.
Desculpe-me, mas se você tem vergonha e receio de se aproximar de alguém porque ele é um grande pecador, Jesus não o tem, e se você faz acepção de pessoas, Jesus não a faz. Se você se considera melhor do que os outros, pode ser que você seja o último e o outro fique em primeiro lugar no coração de Deus.
Quem se abre para a misericórdia de Deus se deixa ser banhado por esse bálsamo divino que lava, purifica, renova e refaz as estruturas. Quando somos tomados pela misericórdia de Deus, nós não julgamos os outros. Primeiramente, olhamos para nós mesmos e reconhecemos nossas próprias fraquezas e pecados e, depois, oferecemos aquilo que fazemos por aqueles que estão no pecado ou longe do caminho de Deus.
O coração de Jesus não julga nem condena ninguém, Ele primeiro acolhe, ama e cuida. A Igreja, como o coração de Jesus, é o lugar em que os pecadores e cada um de nós devemos estar, nós que precisamos desse bálsamo para restaurar o amor de Deus em nós.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.

Frei Ribamar celebra missa pelos seus 15 anos de sacerdócio

Na noite desta quinta-feira (19/02/2015), o novo vigário paroquial Frei Ribamar Soares Ferreira realizou uma celebração especial em ação de graças pelos seus 15 anos de ordenação sacerdotal. A missa na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis contou com a presença de vários amigos de longa data do frade e foi concelebrada pelo pároco, Frei Valdo Nogueira, e pelo Diácono Getúlio Silva.

A animação musical ficou por conta da bela voz de Ricardo Balic Silva, coordenador do Grupo de Oração da RCC Vida no Espírito da Ilhinha e membro da comunidade Santo Antônio. Em breve disponibilizaremos na seção Vídeos trechos de dois cantos, do Ofertório e da Comunhão.
Frei Ribamar usou uma casula dourada pelo caráter festivo da data, mesmo estando no tempo litúrgico da Quaresma, no qual a cor é a roxa. Depois da proclamação do Evangelho, feita pelo Diácono Getúlio, Frei Ribamar iniciou sua homilia citando uma frase marcante do Papa São João Paulo II: “Devemos olhar o passado com gratidão, o presente com paixão e o futuro com esperança”. Com essa atitude, ele fez uma retrospectiva de sua trajetória sacerdotal, que começou com o Sacramento da Ordem recebido em Pinheiro/MA no dia 12 de fevereiro do ano 2000.
Nosso novo vigário ressaltou que viver com Cristo é uma aventura, e se tivesse a chance de voltar no tempo e escolher novamente, faria a mesma coisa assumindo a vocação sacerdotal. Ele lembrou suas passagens por Fortaleza/CE, pela Paróquia Santo Antônio de Pádua (Cohajap/São Luís), pela Cohama, por Bom Jardim/MA e agora pelo São Francisco. Uma mudança marcante de realidade foi a saída de Roma (Itália), onde passou três anos estudando Cristologia e Espiritualidade Franciscana, para o interior do Maranhão, na região de mata amazônica no pequeno município de Bom Jardim, onde foi pároco por sete anos e conviveu com localidades sem energia, sem água potável, no meio do mato, com terrenos de difícil acesso. Ele lembrou que aprendeu muito com essa experiência e a construção da igreja de lá, que também se chama São Francisco de Assis. Em sua missão atual, ele se mostra disponível para ajudar a Paróquia, principalmente no consolo aos enfermos, aos que perderam entes queridos e aos necessitados em geral.
No final da celebração, falaram rendendo homenagens ao Frei Ribamar suas amigas Dona Vandinha e Conceição Andrade, ex-prefeita de São Luís, que exaltou a capacidade do frade em consolar com a Palavra de Deus nos momentos de dor e tratar com igualdade as pessoas "ditas importantes" e aquelas mais humildes. Por fim, Frei Valdo Nogueira declarou que era muito propício o Evangelho do dia, uma providência e não uma coincidência, de quem quer seguir Jesus deve negar a si mesmo, tomar a cada dia sua cruz e segui-Lo. Este é o ofício principal do sacerdote, e apesar do pouco tempo que está conosco, Frei Ribamar vem dando testemunho de disponibilidade e colaborando bastante, embora sempre haja algo mais que o Pai nos pede para fazer. Depois da missa, o "aniversariante" recebeu os amigos de perto e de longe e os paroquianos mais próximos para um momento de confraternização no piso superior. Parabéns ao Frei Ribamar por essa data especial e que Deus continue lhe dando muita saúde e felicidades, para permanecer um bom tempo em nossas comunidades.

Missa de despedida do Padre Sander na Comunidade Bom Pastor

A Comunidade Jesus, o Bom Pastor, no bairro Renascença I, convida seus membros e as demais comunidades, pastorais, grupos, serviços e movimentos da Paróquia São Francisco de Assis, para uma celebração especial de despedida do Padre Sander Patalo, que partiu no final do ano passado de São Luís/MA para uma nova missão no interior do Pará. A missa será nesta segunda-feira (23/02/2015) às 19 horas, no Bom Pastor, com animação musical do Grupo Haylimme, liderado por Paulo Roberto Araujo.

Compareça e dê um abraço neste sacerdote que várias vezes se mostrou disponível para ajudar nossos paroquianos e celebrar em ocasiões especiais, como matrimônios e missas de sétimo dia, fazendo muitos amigos no São Francisco, Renascença e adjacências.

Vamos à Abertura Arquidiocesana da Campanha da Fraternidade sábado

A missa de abertura da Campanha da Fraternidade de 2015 pela Arquidiocese de São Luís do Maranhão será neste sábado (21/02), no ginásio Castelinho, com louvor e adoração com atrações musicais a partir das 15 horas e missa celebrada pelo arcebispo Dom José Belisário da Silva às 17 horas.

A coletiva de imprensa de lançamento local da CF aconteceu nesta sexta-feira (20/02), no auditório Dom Geraldo Dantas, no palácio arquiepiscopal, ao lado da Igreja da Sé. Dom Belisário, arcebispo metropolitano, recebeu os jornalistas em coletiva de imprensa às 9h da manhã. O lançamento da Campanha nas Paróquias será feito nas celebrações de domingo (22/02).
O tema da Campanha deste ano é “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45). Ao abordar esse assunto, a CF quer recordar a vocação e missão de todo o cristão e das comunidades de fé. O diálogo e a colaboração entre Igreja e Sociedade foi o principal assunto do encontro do arcebispo com os jornalistas.
Participaram da coletiva como convidados do senhor arcebispo o padre Crizantonio da Conceição Silva – coordenador arquidiocesano de Pastoral e pároco da Paróquia Nossa Senhora da Penha, no bairro Anjo da Guarda, a senhora Cecília Aparecida Amin Castro – coordenadora da Comissão de Justiça e Paz, e Elisabeth Leite Quixabeira – da Congregação das Irmãs da Redenção e coordenadora do projeto Promovendo Vida.
A Paróquia São Francisco de Assis convida todos os seus membros, comunidades, pastorais, grupos, serviços e movimentos a participarem desse evento de lançamento no Castelinho. Tanto que não haverá missas neste sábado no mesmo horário do evento nas comunidades de Jesus, o Bom Pastor, e de São Pedro, na Península da Ponta D´Areia, não haverá o Terço na Praça na Igreja Matriz às 18h, apenas a Missa das Famílias na Matriz a cargo da Pastoral Familiar às 19h. 

O verdadeiro jejum vem do coração, diz Papa na Quaresma

Na homilia de hoje, Santo Padre abordou a prática da penitência, comum no tempo quaresmal; ele também advertiu sobre usar Deus para cobrir injustiças.

Os cristãos, especialmente na Quaresma, são chamados a viver coerentemente o amor a Deus e ao próximo. Essa foi uma das passagens-chave da homilia do Papa Francisco nesta sexta-feira, 20/2, na Casa Santa Marta. O Santo Padre destacou que o verdadeiro jejum vem do coração, além de alertar sobre a atitude de ajudar a Igreja e, pelas costas, ser injusto com o próximo.
O Papa se inspirou na Primeira Leitura extraída do Livro de Isaías, em que o povo se lamenta a Deus por não ouvir seus jejuns. Francisco destacou que é preciso distinguir entre o “formal” e o “real”, pois, para Deus, não é jejum deixar de comer carne e depois brigar e explorar os trabalhadores. Jesus condenou os fariseus, porque faziam tantas observações exteriores, mas sem a verdade do coração.
O jejum que Jesus quer, segundo o Papa, é aquele que dissolve as cadeias injustas, liberta os oprimidos, veste os nus e faz justiça. Isso porque o verdadeiro jejum vem do coração, não é somente externo. “O amor a Deus e o amor ao próximo são uma unidade, e se você quer fazer penitência, real e não formal, deves fazê-la diante de Deus e também com o seu irmão, com o próximo”.
Fé sem obras é fé morta - O Santo Padre também recordou que a pessoa pode até ter fé, mas, como diz o apóstolo Tiago, se não faz obras é uma fé morta. Assim, se alguém vai à Missa todos os domingos e comunga, pode-se perguntar como é sua relação, por exemplo, com os funcionários: se os paga de maneira irregular, com um salário justo e assistência de saúde.
“Quantos homens e mulheres têm fé, mas dividem as tábuas da lei: ‘Sim, eu faço isso’. ‘Mas você dá esmolas?’. ‘Sim, sim, sempre mando um cheque para a Igreja’. ‘Ah, então tá. Mas, na sua Igreja, na sua casa, com quem depende de você (filhos, avós, funcionários), você é generoso, é justo?’. Não se pode fazer ofertas à Igreja e pelas costas ser injusto com seus funcionários. Este é um pecado gravíssimo: usar Deus para cobrir a injustiça”.
Francisco citou ainda o que diz o profeta Isaías: “Não é um bom cristão quem não faz justiça com as pessoas que dependem dele”. E não é um bom cristão aquele que não se despoja de algo necessário para dar ao próximo, que precisa.
O caminho da Quaresma é duplo: a Deus e ao próximo, lembrou o Papa; é um caminho real, não simplesmente formal. “Não é somente deixar de comer carne sexta-feira, fazer alguma coisinha e, depois, deixar aumentar o egoísmo, a exploração do próximo, a ignorância dos pobres”.
Alguns – contou o Papa –, quando precisam se curar, vão ao hospital, e por ter um plano de saúde, obtém a consulta rápido. “É uma coisa boa – comentou Francisco – agradeça ao Senhor. Mas, diga-me, você pensou naqueles que não têm esta facilidade e quando vão ao hospital devem esperar 6, 7, 8 horas para uma coisa urgente?”.
Abraçar quem errou - O Santo Padre mencionou, por fim, a necessidade de aproveitar o tempo quaresmal para se aproximar daqueles que ainda não seguem os mandamentos, que erraram e até mesmo dos que estão presos.
“’Como será a sua Quaresma?’, pergunta Francisco. ‘Graças a Deus tenho uma família que cumpre os mandamentos, não temos problemas’. Mas, nesta Quaresma – pergunta o Papa –, em seu coração existe ainda lugar para quem não cumpriu os mandamentos? Que cometeram erros e estão encarcerados?”.
Se uma pessoa não está encarcerada, é porque Deus a ajudou a não cair, disse o Papa, por isso ela precisa dar lugar no seu coração aos presos, rezar por eles.
“Em seu coração, os presos têm um lugar? Você reza por eles, para que o Senhor lhes ajude a mudar de vida? Acompanha, Senhor, o nosso caminho quaresmal, para que a observância exterior corresponda a uma profunda renovação espiritual. Assim rezamos. Que o Senhor nos dê essa graça”.

Da Redação Canção Nova, com Rádio Vaticano.

Freis Ribamar e Raimundo celebram missas da Quarta de Cinzas

Duas missas foram celebradas na Quarta-Feira de Cinzas na Paróquia São Francisco de Assis às 19h: uma na Igreja Matriz pelo Frei Raimundo Nonato Moreira, e outra na comunidade Jesus, o Bom Pastor, pelo Frei Ribamar Ferreira, ambas com expressiva participação de fiéis. Estas celebrações marcaram o início da Quaresma, tempo litúrgico que nos convida à oração, à penitência, à caridade e ao jejum. No Bom Pastor, o grupo de música Haylimme fez uma seleção de canções próprias para o tempo quaresmal, inclusive com o Hino da Campanha da Fraternidade/2015 "Eu Vim Para Servir" no pós-comunhão, que pode ser assistido em nossa seção Vídeos clicando aqui. Centenas de paroquianos foram receber as cinzas na testa nas duas missas.

Em sua homilia no Renascença I, Frei Ribamar enfatizou a necessidade de os cristãos fazerem jejum não apenas de certos alimentos, mas de atitudes que não agradam a Deus. Devemos jejuar das brigas, do egoísmo, da preguiça, da indiferença, do ímpeto de falar mal dos outros, por mais difícil que seja controlar a língua. Ele lembrou que durante a Quaresma temos de reforçar nossos hábitos de oração, meditando sobre a Palavra de Deus, para nos preparar adequadamente para a celebração da Páscoa do Senhor.
A Quaresma é uma preparação de 40 dias, assim como Jesus passou 40 dias no deserto antes de iniciar sua missão pública, e o povo conduzido por Moisés vagou 40 anos no deserto antes de entrar na Terra Prometida. Devemos imitar Cristo em suas ações, colocando a caridade no centro de nossa atuação para gerar uma verdadeira transformação social que começa nas famílias e se expande para a comunidade. Mas Frei Ribamar lembrou que não se deve exagerar no jejum, pois a privação de alimento causa mau-humor em muitas pessoas, e pecar por impaciência ou explodir com o irmão é um pecado que anula a boa intenção do jejum.
Para os núcleos de liturgia, vale lembrar que a Quaresma é um tempo de sobriedade, no qual não se colocam flores no altar, não se canta o Glória, o roxo é a cor litúrgica, e as músicas devem ser mais contidas, introspectivas, sem exagero na animação e no volume dos instrumentos. As Cinzas nos recordam de nossa humanidade, pois todos somos pó, e ao pó voltaremos. E que as atitudes quaresmais possam produzir em nós o propósito de Conversão.
Na Matriz, Frei Raimundo comentou sobre o Evangelho do dia e as recomendações de Jesus para não fazermos como os hipócritas: o jejum, a oração e a caridade não devem ser feitos para serem vistos pelos homens, mas por Deus que está no oculto e conhece os corações.
No final, avisamos que no sábado não haverá missas das 17h nas comunidades Jesus, o Bom Pastor, e São Pedro na Península da Ponta D´Areia, por causa da Celebração Arquidiocesana de Lançamento da Campanha da Fraternidade no ginásio Castelinho, a partir das 15h, para a qual todas as paróquias da arquidiocese estão convidadas, com a missa presidida pelo arcebispo Dom José Belizário se iniciando às 17h. Mas na Matriz haverá a Missa das Famílias às 19h, tanto que a Pastoral Familiar se reuniu ontem para dividir as funções na liturgia do sábado, quando excepcionalmente não será rezado o Terço na Praça às 18h. 

Papa pede que fiéis escolham Deus em todas as circunstâncias

Segundo Francisco, o cristão deve servir a Deus sempre, sem se deixar levar por deuses que não têm o poder de oferecer nada.

Um convite para servir a Deus sempre. Esse foi o foco da homilia do Papa Francisco, nesta quinta-feira, 19/2, na Casa Santa Marta. Nessa primeira homilia da Quaresma, após a celebração de ontem (Quarta-Feira de Cinzas), o Santo Padre frisou que o cristão deve escolher Deus em toda circunstância da vida, e não se deixar enganar por hábitos e situações que afastam d’Ele.
Essa escolha é difícil, disse o Papa, tendo em vista que é mais fácil viver se deixando levar pela inércia dos hábitos e situações da vida. No fundo, é mais fácil tornar-se servo de outros deuses.
“Escolher entre Deus e os outros deuses, aqueles que não têm o poder de nos dar nada, somente pequenas coisinhas que passam. (…) E hoje a Igreja nos diz: ‘Parem! Parem e escolham! É um bom conselho. E hoje nos fará bem parar e, durante o dia, pensar um pouco: como é o meu estilo de vida? Por qual estrada caminho?”.
Relação com Deus e os irmãos - Junto a essa pergunta, lembrou o Papa, é preciso refletir sobre o relacionamento com Deus, com os pais, os irmãos, a esposa ou o marido, os filhos. Nesse ponto, Francisco mencionou o Evangelho do dia, quando Jesus explica aos discípulos que um homem que ganha o mundo todo, mas perde ou arruina a si mesmo não tem vantagem alguma.
“Um caminho errado é aquele de procurar sempre o próprio sucesso, os próprios bens, sem pensar no Senhor, na família. E alguém pode ganhar tudo, mas no fim se tornar um fracasso. Aquela vida é um fracasso. ‘Não, fizeram um monumento para ele, pintaram um quadro para ele…’ Mas fracassou, não soube escolher bem entre a vida e a morte”.
Francisco convidou os fiéis a pedirem a Deus a coragem necessária para escolhê-Lo todas as vezes. Um auxílio pode ser a mensagem do Salmo 1: “Feliz é o homem que confia no Senhor”.
“Hoje, no momento em que pararmos para pensar nestas coisas e tomar decisões, escolher algo, saibamos que o Senhor está conosco, está próximo a nós para nos ajudar. Nunca nos deixa andar sozinhos, nunca. Está sempre conosco, mesmo no momento da escolha”.

Da Redação Canção Nova, com Rádio Vaticano.

Missas da Quarta de Cinzas iniciam Quaresma, e abertura da CF

Depois das primeiras celebrações de missas da Quarta-Feira de Cinzas, dia que dá início ao período litúrgico da Quaresma, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realizou na manhã de hoje a abertura oficial da Campanha da Fraternidade (CF) 2015.

A cerimônia teve início às 10h45min (horário de Brasília) com transmissão ao vivo, direto da sede da instituição, em Brasília,  pelas emissoras católicas de rádio e televisão.
Com o tema “Fraternidade: Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (cf. Mc 10, 45), a CF 2015 busca recordar a vocação e a missão de todo o cristão e das comunidades de fé, a partir do diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade, propostos pelo Concílio Ecumênico Vaticano II.
O bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, presidiu a cerimônia. Estiveram presentes representantes do governo e de entidades da sociedade civil. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias de Sousa; o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho; e a secretária executiva do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic), pastora Romi Márcia Bencke, confirmaram presença.
Na ocasião, foi divulgada a mensagem do papa Francisco para a Campanha da Fraternidade 2015, e depois os bispos concederam uma coletiva de atendimento à imprensa.
Lembremos todos as três práticas fundamentais a serem vividas pelos cristãos católicos na Quaresma: a caridade, a oração e o jejum. Na Paróquia São Francisco de Assis, haverá missas de Cinzas às 19h na Igreja Matriz e na comunidade "Jesus, o Bom Pastor", no Renascença I. 

Missa e Banda Parresia fecham Rebanhão com 25 mil pessoas

Milhares de católicos entre crianças, jovens e adultos se reuniram no Ginásio Castelinho durante três dias para participar do Rebanhão 2015, um tradicional retiro de carnaval católico, organizado pelo movimento da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. Na área externa do ginásio foi realizado o Rebanhãozinho para as crianças. A programação incluiu danças, brincadeiras, pregações e muita diversão. O Grupo de Oração São Francisco, da RCC de nossa Paróquia, participou vibrantemente do evento, que terminou com a Santa Missa e um grande show da banda Parresia.

Essa foi a 24ª edição do Rebanhão, e o tema de reflexão deste ano foi “Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gl 5,16a). Cerca de 25 mil pessoas passaram pelo evento até terça-feira (17/02) à tarde. O principal objetivo do encontro foi proporcionar um encontro com Deus.
O Rebanhão contou com uma vasta programação, incluindo pregações com o arcebispo de São Luís, Dom José Belizário (que celebrou nesta terça a Missa de Encerramento), o coordenador estadual do Ministério das Famílias da RCC-Ceará, Padre Robson Xavier, e o Ministro de Oração por Cura e Libertação da RCC-DF, Padre Vanilson Silva.
De acordo com o coordenador do evento, Rafael Schliebe, que está á frente da organização há mais de dois anos, relatou que foram três dias de muita adoração, louvor, animação e descontração na presença do Senhor.
Além de momentos fortes de oração, terço, missas e pregações, o coordenador destacou a realização do primeiro show da dupla pernambucana “Doidin de Deus” na capital maranhense. Composta pelos personagens Ambrósio e Grampulino, a dupla realizou um Stand Up Comedy Católico intitulado “Viver de Rir, porque morrer ninguém quer!”.
Muitos dos participantes que foram uma vez nunca mais perderam nenhum ano, é o caso da pedagoga Natália Barbosa, que já participa do encontro há 10 anos. Católica desde que nasceu, sempre participou das atividades da igreja e depois de crescida continuou sua caminhada praticando o catolicismo. Ela afirmou ao jornal "O Imparcial" que nunca gostou de festa, por isso todo ano prefere ir para o retiro. “Descobri aqui uma alegria que não acaba na quarta-feira de cinzas, ela vai muito além. Por isso continuarei voltando sempre”, concluiu sorrindo.
Porém, em meio a adultos que participam há muitos anos compareceu o jovem Erick Manoel, de 22 anos, que estava no encontro pela primeira vez.Ele contou que conheceu o movimento há oito meses e então vem participando de todas as atividades promovidas pela RCC e resolveu abrir mão do carnaval para participar do Rebanhão. “É uma sensação maravilhosa estar aqui. Eu já participei de muitos carnavais, porém aqui eu estou conhecendo a alegria verdadeira que é Jesus Cristo”, disse o jovem.
Para finalizar, o pregador Pe. Vanilson Silva explicou que o retiro congrega as pessoas e as traz para um encontro com Jesus Cristo. Também atrai os jovens e os livra de toda a violência gerada principalmente pelo uso das drogas lícitas e ilícitas. “O encontro com Jesus sempre provoca mudanças. É um momento de trabalhar a espiritualidade das pessoas”, finalizou o padre.
Na segunda-feira, segundo dia do Rebanhão 2015, o encontro iniciou-se com a oração do Santo Terço em honra à Virgem Maria, seguido de Adoração ao Santíssimo Sacramento, centro de toda a vida cristã. Logo pela manhã, o Padre Vanilson Silva (Ministro de Oração por Cura e Libertação da RCC-DF) afirmava em sua pregação: “É preciso deixar-se conduzir unicamente por Deus!”, recordando aos fiéis que os caminhos do mundo, por mais atraentes que possam parecer, não trarão felicidade. A verdadeira alegria só se encontra em Deus.
Pela tarde, a diversão foi garantida com o show de humor “Viver de rir, por que morrer ninguém quer”, apresentado por Ivanildo Silva (PE) que, sem fazer uso de palavrões, piadas ofensivas e/ou com duplo sentido, proporcionou momentos de muita descontração e risadas ao contar histórias simples do cotidiano e da vida na igreja. “É possível sorrir sem tirar a dignidade humana do outro”, afirmou.
Em outro momento de pregação, Robson Xavier (Coordenador Estadual do Ministério das Famílias – RCC/CE) falou aos fiéis sobre como é fundamental ter um coração adorador. Afirmou, ainda, que é preciso colocar nossa história nas mãos de Deus, pois Ele sabe o que é melhor.
Aconteceu também o show com da dupla “DDD – Doidin de Deus”, cantores pernambucanos que evangelizam com ritmos nordestinos. Do frevo ao reggae, com direito à dança de quadrilha por todo o Ginásio Castelinho. Os fiéis se alegraram e louvaram ao Senhor ao som da banda. Ser “doidin de Deus” significa ser louco de amor por Jesus e levar a alegria de ser de Deus aos quatro cantos do mundo. E foi isto que a dupla DDD fez neste Carnaval na cidade de São Luís: anunciou a todos esta alegria que não cessa na quarta-feira de Cinzas.
E para continuarem experimentando essa alegria, o Ministério Jovem da RCC São Luís convida todos a participarem do "Incendeia Sentinela": o pós-carnaval da Juventude carismática, marcado para o dia 22 de fevereiro (domingo) na Associação Cristo Rei, sede da RCC no Angelim.

Fontes: Ministério de Comunicação Social-RCC Arquidiocese de São Luís do Maranhão/Jornal O Imparcial/Facebook. 

No ciclo de catequeses sobre família, Papa fala sobre os irmãos

Francisco se concentrou hoje na relação entre irmãos, uma experiência insubstituível e que, em Jesus, superou toda diferença.

A relação entre irmãos na família foi o tema da catequese do Papa Francisco nesta quarta-feira, 18/2, na Praça São Pedro. O Pontífice qualificou essa relação como uma experiência forte e insubstituível, algo que deve ser cultivado e colocado no centro da sociedade.
Entre irmãos se aprende a convivência humana; é a família que introduz a fraternidade no mundo, disse o Papa. E isso resplandece de modo especial quando se nota a paciência e o afeto que circunda o irmão ou a irmã mais frágil.
Francisco destacou ainda que a relação entre irmãos é uma experiência forte e insubstituível e assim também é a fraternidade cristã, que prevê esse cuidado para com o irmão.
“Irmão” e “irmã” são palavras muito amados no cristianismo, considerou o Santo Padre, destacando que a ligação fraterna tem lugar especial na história do povo de Deus. Ele recordou que Jesus levou à plenitude essa experiência humana de ser irmão, indo além de relações de parentesco e superando toda diferença.
“Quando a ligação fraterna se desfaz abre caminho a experiências dolorosas, de conflito, de ódio”, disse Francisco citando como exemplo a passagem bíblica que fala de Caim e Abel. Ainda hoje, segundo o Papa, há famílias cujos irmãos brigam por coisas pequenas, por herança e isso é ruim.
“A fraternidade é uma coisa grande, pensem que todos os irmãos moraram no ventre da mesma mãe durante 9 meses, vêm da carne da mãe e não se pode romper a fraternidade”.
O Santo Padre rezou por todas as famílias que sofrem com brigas entre irmãos, pedindo a ajuda de Deus para que possam reconstituir a relação entre eles, pois a fraternidade não deve ser rompida.
Antes de concluir a catequese, o Papa pediu um minuto de silêncio para que cada um pensasse em seu irmão e rezasse por ele. Com esta oração, segundo Francisco, eles puderam receber a bênção.

Jéssica Marçal, da Redação Canção Nova.

Rebanhão termina hoje com missa celebrada por Dom Belizário

O Rebanhão 2015 promovido pela Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Luís prosseguiu nesta segunda-feira (16/02) e termina nesta terça-feira (17/02) no Ginásio Castelinho com a Santa Missa celebrada pelo arcebispo da capital, Dom José Belizário, a partir das 17 horas. O Grupo de Oração São Francisco, que representa a RCC em nossa Paróquia, está participando ativamente do evento.

Um dos destaques da programação de ontem foi a apresentação de Ivanildo Silva, com o show de humor "Viver de Rir, porque morrer ninguém quer", para o público presente rir e se alegrar neste Carnaval, com uma alegria que não passa na Quarta-feira de Cinzas!  Pela primeira vez, a dupla pernambucana "DDD - Doidin de Deus" veio a São Luís para apresentar seu show de humor. Milhares de católicos estão participando do Rebanhão. Para encerrar o segundo dia do encontro, houve missa e Adoração.
O tema deste Rebanhão é “Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gl 5, 16a). Até o final da tarde de hoje, no Ginásio Castelinho, com entrada franca, os fiéis católicos vivenciam um verdadeiro retiro espiritual, no qual o próprio Cristo vai ao encontro do povo que está sedento de Seu amor. A animação fica por conta do Ministério das Artes da Arquidiocese de São Luís do Maranhão, com muita música, dança e louvor a Deus.
Agradecemos Cirlandra Silva, da comunidade Santo Antônio, pelo envio das fotos pelo Facebook.

Papa oferece Missa pelos 21 cristãos decapitados na Líbia

Francisco falou sobre o mal que se aninha no coração do homem e é capaz de destruir as coisas boas que Deus fez.

“Ofereçamos esta Missa pelos nossos 21 irmãos coptas, degolados pelo único motivo de serem cristãos”: assim, o Papa Francisco iniciou a Missa desta terça-feira, 17/2, celebrada na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano.
“Rezemos por eles, para que o Senhor os acolha como mártires, por suas famílias, pelo meu irmão Tawadros, que tanto sofre”, disse Francisco, e citou o Salmo 31: “Javé, eu me abrigo em ti. Sê para mim um forte rochedo, uma casa fortificada que me salve; guia-me por teu nome”.
Na homilia, o Pontífice refletiu sobre a primeira leitura retirada do livro do Gênesis (cf. Gn 6,5-8;7,1-5.10) que mostra a ira de Deus pela malvadeza do homem e o preanúncio do dilúvio universal. O homem, constatou Francisco com pesar, “parece ser mais poderoso do que Deus”, “é capaz de destruir as coisas boas que Ele fez”.
De acordo com o Santo Padre, nos primeiros capítulos da Bíblia, há muitos exemplos – de Sodoma e Gomorra à Torre de Babel – em que o homem mostra a sua malvadeza. Um mal, disse, que se aninha no íntimo do coração:
“‘Mas padre, não seja tão negativo!’, alguém dirá. Mas esta é a verdade. Somos capazes de destruir inclusive a fraternidade: Caim e Abel nas primeiras páginas da Bíblia, destróem a fraternidade. É o início das guerras. Os ciúmes, as invejas, tanta avidez de poder, de ter mais poder. Sim, isso parece negativo, mas é realista. Peguem um jornal, um qualquer – de esquerda, de centro, de direita… qualquer um. E vejam que mais de 90% das notícias são de destruição. Mais de 90%. E isso o vemos todos os dias”.
Empresários de guerra - “Mas o que acontece no coração do homem?”, perguntou-se Francisco. Jesus, disse ele, nos recorda que “do coração do homem saem todas as malvadezas”. Há sempre uma “vontade de autonomia”: “eu faço o que quero e se eu quiser isso, o faço! E se para isso tiver que fazer uma guerra, eu faço!”:
“Mas por que somos assim? Porque temos essas possibilidade de destruição, este é o problema. Depois, nas guerras, no tráfico de armas… ‘Mas somos empresários!’. Sim, do quê? De morte? E há países que vendem as armas a este, que está em guerra com aquele, e vendem também àquele, para que assim a guerra continue. Capacidade de destruição. E isso não vem do próximo: de nós! ‘Todo desígnio do seu coração era continuamente mau’. Nós temos esta semente dentro, esta possibilidade. Mas temos também o Espírito Santo que nos salva, eh! Mas devemos escolher, nas pequenas coisas”.
O Papa então advertiu para as fofocas, de quem fala mal do próximo: “também na paróquia, nas associações”, quando há “ciúme” e “invejas” e talvez se conta tudo para o pároco. “Isso é malvadeza, é a capacidade de destruição que todos nós temos”. E sobre isso, “a Igreja, às portas da Quaresma, nos faz refletir”.
Francisco citou em seguida o Evangelho do dia (cf. Mc 8,14-21), em que Jesus repreende os discípulos que brigam entre si porque se esqueceram de pegar o pão. O Senhor diz a eles que estejam “atentos” ao fermento dos fariseus, ao fermento de Herodes. E cita o exemplo de duas pessoas: Herodes, que é mau e assassino, e os fariseus hipócritas. Jesus os exorta a pensar na Salvação, àquilo que Deus fez por todos nós. Mas eles, retomou o Papa, “não entendiam, porque o coração estava endurecido por esta paixão, por esta malvadeza de discutir entre si e ver quem era o culpado por aquela falta de pão”.
Escolher o bem com a força que Jesus nos dá - Devemos levar “a sério” a mensagem do Senhor, disse ainda o Papa, “não se trata de coisas estranhas, este não é o discurso de um “marciano”, “o homem é capaz de fazer tanto bem”. E citou o exemplo de Madre Teresa, “uma mulher do nosso tempo”. Todos nós, disse, “somos capazes de fazer o bem, mas todos nós somos também capazes de destruir; destruir no grande e no pequeno, na mesma família; destruir os filhos”, não deixá-los crescer “com liberdade, não ajudando-os a crescer bem; cancelando os filhos”. Temos essa capacidade e para isso, reiterou, “é necessária a meditação contínua, a oração, a comparação entre nós, para não cair nesse mal que destrói tudo”:
“E nós temos a força, Jesus nos recorda. Lembrem-se. E hoje nos diz: ‘Recorde-se. Recorde-se de Mim, que eu derramei o meu sangue por você; recorde-se de Mim que eu o salvei, eu salvei todos vocês; Recorde-se de Mim, que Eu tenho a força para acompanhá-lo no caminho da vida, não pelo caminho do mal, mas pelo caminho do bem, do fazer o bem aos outros; não pelo caminho da destruição, mas pelo caminho da construção: construir uma família, construir uma cidade, construir uma cultura, construir uma pátria, mais e mais”.
“Peçamos ao Senhor, hoje, esta graça antes de começar a Quaresma – concluiu o Papa-: sempre escolher bem o caminho com a sua ajuda e não deixar-se enganar pelas seduções que nos levam para o caminho errado”.

Da Redação Canção Nova, com Rádio Vaticano.

Rebanhão no Castelinho começa conduzido pelo Espírito Santo

Desde a manhã do Domingo de Carnaval (15/02/2015), milhares de católicos estão participando do Rebanhão 2015, retiro de espiritualidade organizado pelo movimento da Renovação Carismática Católica da Arquidiocese de São Luís do Maranhão. O encontro vai até terça-feira (17/02) às 18h no Ginásio Castelinho. Desde cedo, jovens, crianças, adultos e idosos, que preferiram deixar de lado a folia, participam das atividades do evento, que está em sua 24ª edição. O Grupo de Oração São Francisco, da nossa Paróquia, coordenado pelo casal Robert Gonçalves e Adriana Araújo, está diretamente envolvido no evento.

Neste ano, as reflexões abordam o tema “Deixai-vos conduzir pelo Espírito Santo” (Gl 5,16a). Com pregações, orações, terço, missas, o Rebanhão pretende reforçar a fé dos cristãos.
A programação também tem a participação da dupla pernambucana “Doidin de Deus” na capital. Composta pelos personagens Ambrósio e Grampulino, a dupla apresenta Stand Up Comedy Católico intitulado “Viver de Rir, porque morrer ninguém quer!”.
“O Rebanhão é um retiro para buscar a Deus e estar mais próximo Dele. Mas é um momento para relaxar e esquecer a correria e o mundo lá fora. O show de comédia é um diferencial principalmente para os jovens”, afirmou o coordenador Rafael Schlibe.
No Rebanhãozinho, na área externa do Ginásio Castelinho, as crianças, em meio a danças, brincadeiras, pregações e muita diversão, entram em contato com a Palavra de Deus e podem vivenciar uma profunda experiência com o Espírito Santo.
O evento tem entrada franca e começa diariamente, às 7h30min, encerrando-se com missa às 17h. A programação completa pode ser conferida na fanpage da Renovação Carismática Católica Arquidiocese de São Luís do Maranhão (facebook.com/renovacaosaoluisma) e clicando em nossa página de Convites acima.
Venha você também experimentar dessa alegria que não passa, porque bom mesmo é estar na companhia de Jesus! Deus tem um AMOR eternamente apaixonado por você!
A primeira pregação de domingo foi feita pelo Padre Vanilson Silva, com o tema "Procurai as ovelhas perdidas" (Lc 15, 1-7). A segunda pregação do Rebanhão 2015, com o tema "Todas as promessas de Deus se cumprem em nossas vidas" (Jo 21, 42-45), também foi do Pe. Vanilson, que também é Ministro por Cura e Libertação, da Arquidiocese de Brasília-DF. Na programação da tarde, a terceira pregação foi dirigida por Robson Xavier, Coordenador Estadual do Ministério para as Famílias (RCC/Ceará) e também fundador da Comunidade Católica da Transfiguração, o tema foi "Consolai, consolai o meu povo" (Is 40, 1-5).
No final da tarde, o primeiro dia do ‎Rebanhão 2015‬ foi encerrado com o ponto alto do encontro, a Santa Missa, baseada no seguinte Evangelho: "Um leproso aproximou-se de Jesus e, de joelhos, suplicava-lhe: 'Se queres, tens o poder de purificar-me!'. Jesus encheu-se de compaixão, e estendendo a mão sobre ele, o tocou, dizendo: “Eu quero, fica purificado'." (Mc 1, 40). Também houve uma programação toda especial para os pequeninos. Traga seus filhos, sobrinhos, vizinhos, conhecidos e demais crianças, para participarem do ‪‎Rebanhãozinho no Castelinho, com uma equipe inspirada de recreadores. O segundo dia de encontro promete ainda mais emoções.

Homilia: A inveja destrói o que há de melhor em nós

A inveja destrói o que há de melhor em nós e não permite que vejamos as pessoas como, de fato, elas são.

“Por que estás cheio de cólera e andas com o rosto abatido?” (Gênesis 4, 6)
A Palavra de Deus hoje nos aproxima do livro do Gênesis, que fala da origem da vida do mundo e também do afastamento dos homens de Deus por causa da triste realidade do pecado. Hoje acompanhamos a narrativa sobre os dois primeiros filhos de Adão e Eva, Caim e Abel.
Abel ofereceu seu sacrifício ao Senhor e Deus se agradou muito da sua oferta, o qual, com coração puro, procurou dar o melhor de si ao Senhor. Por outro lado, Caim também ofereceu um sacrifício ao Senhor, sem muito empenho, ele colheu os frutos da terra e os ofereceu em sacrifício. O Senhor, porém, se agradou apenas do sacrifício de Abel.
Caim poderia ter pensado em fazer outra oferta ao coração de Deus, poderia ter se empenhado mais como fez seu irmão. Mas, em vez de refletir e de orientar seu coração, ele não pensou assim e foi dominado pelo terrível sentimento da inveja.
A inveja destrói o que há de melhor em nós e, ao crescer em nosso coração e se apoderar de nossa humanidade, ela nos reveste de outros sentimentos falsos e perigosos. As consequências desses sentimentos são negativas para nossa saúde e para a paz interior; sobretudo, para nossa relação com o próximo e com Deus.
A inveja traz consigo muitos outros pecados. O primeiro deles vemos em Caim, que estava inflamado de ódio e de raiva. Muitas das nossas raivas, iras e ressentimentos provêm da inveja cultivada em nosso coração, quando este sentimento não foi tratato, rejeitado e destruído em nosso interior. Pelo contrário, isso acontece sempre que deixamos a inveja nos destruir e nos consumir, por isso a ira e a raiva crescem dentro de nós. E quando não conseguimos sair desses sentimentos [ira e raiva], a segunda consequência da inveja será a morte.
Falo da morte em suas várias amplitudes, desde a mais extrema, na qual vemos tantas pessoas cometerem o homicídio contra seu próximo, matando irmãos e filhos de Deus, até a morte que acontece primeiro dentro de nós. Se a pessoa era nossa amiga, aquela amizade morre dentro de nós e a visão positiva que tínhamos dela também morre. Começamos a vê-la com outros olhos e passamos a ver tudo de mau que há nessa pessoa e, por vezes, fazemos de tudo para eliminar de nossa vida aquele de quem temos inveja.
A inveja nos cega e não permite que vejamos as pessoas como, de fato, elas são. É claro que nem todos praticam somente atos bons, todos têm falhas e fraquezas e “pisam na bola” conosco vez por outra, mas quando somos dominados pela inveja até o bem que alguém faz o vemos como algo mau.
Por isso Deus nos ensina, por intermédio do exemplo de Caim, que, se quisermos fazer o bem, vencer o mal e dominar o pecado, não poderemos alimentar a inveja e deixar que ela cresça e traga o pior de si dentro de nosso interior e que não sejamos movidos por esse sentimento terrível.
Em nome de Jesus, que possamos, a cada dia, renunciar a toda e qualquer espécie de inveja da nossa vida!
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.