A procissão de encerramento com a imagem do Bom Pastor no andor à frente, acompanhada pelo pároco e pelo grupo de acólitos e coroinhas, saiu da frente da igreja por volta das 17h15min e percorreu um extenso quadrilátero de ruas do bairro do Renascença, seguida por várias dezenas de fiéis agitando lenços brancos e um animado carro de som que levava a animadora da liturgia Marinalva Garcia e na música um empolgado grupo de jovens da Paróquia Nossa Senhora da Glória (da Alemanha), vestidos com as camisas amarelas do Festejo.
A procissão teve paradas em três estações para momentos de oração e meditação, uma delas na Praça Padre Jocy, um dos fundadores da comunidade. A pequena multidão foi acompanhada por uma equipe de reportagem da TV Mirante com o repórter Élbio Carvalho à frente das câmeras. Após cerca de 45 minutos de trajeto com muitas músicas de fé e adoração, os fiéis em caminhada voltaram à Praça do Viva Renascença por volta das 18h para a missa campal solene.
Depois do Canto do Glória, as intenções da celebração foram apresentadas pela comentarista Ministra da Palavra Helena Espínola. A Primeira Leitura, oriunda do quarto capítulo do Livro dos Atos dos Apóstolos, foi proclamada pela catequista Márcia Fonseca (Comunidade Santa Luzia) destacando o discurso de São Pedro, cheio do Espírito Santo, aos chefes do povo e aos anciãos: "Jesus é a pedra, que vós, os construtores, desprezastes, e que se tornou a pedra angular. Em nenhum outro há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo qual possamos ser salvos". Em seguida, Elisângela Mendonça (Haylimme) cantou um trecho do Salmo 117 com o refrão coletivo "A pedra que os pedreiros rejeitaram, tornou-se agora a pedra angular".
Na Segunda Leitura, retirada do capítulo 3 da Primeira Carta de São João e proclamada por Dona Rosinha Melo (Pastoral Litúrgica), com destaque para o segundo versículo: "Caríssimos, desde já somos filhos de Deus, mas nem sequer se manifestou o que seremos! Sabemos que, quando Jesus se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque o veremos tal como ele é".
Daí o Evangelho do Quarto Domingo do Tempo Pascal (João 10,11-18) foi proclamado pelo Diácono Marinaldo ressaltando as palavras de Jesus: "Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida por suas ovelhas. O mercenário, que não é pastor e não é dono das ovelhas, vê o lobo chegar, abandona as ovelhas e foge, e o lobo as ataca e dispersa. Pois ele é apenas um mercenário e não se importa com as ovelhas. Eu sou o bom pastor. Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem, assim como o Pai me conhece e eu conheço o Pai".
Em sua inspiradora homilia, Frei Valdo falou sobre o caráter de Jesus como servo e missionário que não se cansa de fazer a vontade do pai e cuidar das ovelhas como Bom Pastor que Ele é, a ponto de dar a própria vida por amor a nós. Ele lembrou também o início do mês vocacional com o Dia do Padre, dedicado às vocações sacerdotais. Muitas vezes nos focamos apenas nos erros e na fragilidade humana dos sacerdotes, nos esquecendo que eles foram feitos missionários pelo desejo de Cristo. O próprio São Francisco de Assis dizia que se no mesmo caminho encontrasse um Anjo e um sacerdote, ele deixaria o primeiro e iria beijar as mãos do homem, porque este era capaz de tornar o próprio Jesus presente para nós no momento da consagração em que pão e vinho se tornam Corpo e Sangue de Cristo. Então o celebrante pediu orações por todos os nossos freis e diáconos para fortalecê-los no pastoreio.
Após o Credo, a leitura das preces da assembleia por Nonato Brito (Comunidade Santo Antônio) com a resposta "Protegei e guiai vosso povo, ó Senhor" e o Ofertório, o padre proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, e veio o ponto máximo da distribuição da Eucaristia aos fiéis presentes, seguida de um bonito canto de pós-comunhão interpretado por Rafael Rangel, dos agradecimentos e avisos da comunidade feitos pela comentarista, da bênção final e de uma luminosa queima de fogos de artifício.
Depois da celebração, todos puderam se confraternizar na animada quermesse com deliciosos pratos típicos doados pelos paroquianos e dançar no show musical de Rafael Rangel que teve forró e quadrilha. No fim, até Frei Valdo deu uma palhinha no microfone cantando Roberto Carlos, não fez feio na música "Amigo".
O conselho comunitário eclesial do Bom Pastor, na pessoa de seu presidente Jacinto Amorim, agradece a todos os fiéis devotos, pastorais, movimentos, comunidades irmãs, grupos, núcleos e serviços da Paróquia São Francisco de Assis por suas doações, orações e participação em todo o Tríduo e na festa de encerramento em homenagem a Jesus Cristo padroeiro.
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