terça-feira, 4 de agosto de 2015

Papa Francisco fala sobre Perdão de Assis, Frei Raimundo celebra na Matriz

Neste domingo, 2/8, após a Oração do Angelus, o Papa Francisco recordou a recorrência do Perdão de Assis, afirmando ser “um forte chamado a aproximar-se do Senhor no sacramento da Misericórdia e também da Comunhão”.
Muitos têm medo de se aproximar à Confissão ao esquecerem-se que lá “não encontramos um juiz severo, mas o Pai imensamente misericordioso”, refletiu o Papa.
“É verdade que quando vamos ao confessionário, sentimos um pouco de vergonha”, prosseguiu o Pontífice, acrescentando que isto acontece com todos. Mas o Papa observa que “devemos lembrar que também esta vergonha é uma graça que nos prepara ao abraço do Pai, que sempre perdoa e sempre perdoa tudo”.
Perdão de Assis - Nos dias 1º e 2 de agosto foi celebrado em todas as paróquias do mundo e em todas as Igrejas franciscanas o Perdão de Assis, ou, a Indulgência da Porciúncula. A origem desta graça está ligada à história da pequena Porciúncula, dentro da Basílica Santa Maria dos Anjos, em Assis, de São Francisco e de toda a Ordem Franciscana.
Em nossa Paróquia São Francisco de Assis, a missa do Perdão foi celebrada no domingo à noite (02/08/2015) na Igreja Matriz pelo vigário-paroquial Frei Raimundo Nonato Moreira, com assistência do Frei Antônio de Bastos Borges e participação da OFS na liturgia.
Depois da procissão de entrada, da invocação da Santíssima Trindade, do Ato Penitencial e do Hino de Louvor, a Primeira Leitura, extraída do capítulo 16 do Livro do Êxodo, foi proclamada relatando como Deus alimentou seu povo com o maná no deserto: "O Senhor disse a Moisés: 'Eis que farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na minha lei. Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: 'Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus'". Em seguida foi entoado um trecho do Salmo 77 com o refrão coletivo "O Senhor deu a comer o pão do céu".
Na Segunda Leitura, originária do quarto capítulo da Carta de São Paulo aos Efésios, o apóstolo das nações nos exortou: "Renunciando à vossa existência passada, despojai-vos do homem velho, que se corrompe sob o efeito das paixões enganadoras, e renovai o vosso espírito e a vossa mentalidade. Revesti o homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade". Daí o Evangelho do 18o Domingo do Tempo Comum (João 6,24-35) foi proclamado com ênfase para as palavras de Jesus: "Em verdade, em verdade, eu vos digo:
estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do Homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo (...). Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede". Em sua homilia, Frei Raimundo falou sobre como Jesus como pão da vida nos alimenta todos os dias com seu perdão, sua Palavra e a força da Eucaristia, mas como cristãos precisamos buscar esse alimento que não perece.
Após a profissão de fé, a leitura das preces da assembleia e o Ofertório, o celebrante proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, e chegou o momento fundamental da distribuição do Corpo de Cristo aos fiéis presentes, seguida dos avisos da comunidade e da bênção final.
"Tudo aquilo que ouvimos e aprendemos, e transmitiram para nós os nossos pais, não haveremos de ocultar a nossos filhos, mas à nova geração nós contaremos: As grandezas do Senhor e seu poder" (Sl 77,3-4).

Nenhum comentário:

Postar um comentário