sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Frei Valdo celebra missa com tema da misericórdia na Matriz

Na noite desta quinta-feira (13/08/2015), o pároco Frei Valdo Nogueira celebrou a missa seguida de Adoração ao Santíssimo Sacramento na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis. A cor litúrgica foi o verde, por ocasião da 19a Semana do Tempo Comum.
Depois da procissão de entrada, da invocação da Santíssima Trindade e do Ato Penitencial, a Primeira Leitura, oriunda do capítulo 3 do Livro de Josué, foi proclamada relatando como a arca da aliança do Senhor atravessou o Rio Jordão com o povo de Deus a pé enxuto: "Depois Josué disse aos filhos de Israel: 'Aproximai-vos para ouvir as palavras do Senhor vosso Deus'. E acrescentou: 'Nisto sabereis que o Deus vivo está no meio de vós e que ele expulsará da vossa presença os cananeus. Eis que a arca da aliança do Senhor de toda a terra vai atravessar o Jordão adiante de vós. E logo que os sacerdotes, que levam a arca do Senhor de toda a terra, tocarem com a planta dos pés as águas do Jordão, elas se dividirão: as águas da parte de baixo continuarão a correr, mas as que vêm de cima pararão, formando uma barragem". Na sequência foi entoado um trecho do Salmo 113 com o refrão Aleluia e iniciado por "Quando o povo de Israel saiu do Egito, e os filhos de Jacó, de um povo estranho, Judá tornou-se o templo do Senhor, e Israel se transformou em seu domínio".
Daí o Evangelho do dia (Mateus 18,21-19,1) foi proclamado pelo celebrante com ênfase no trecho inicial: "Naquele tempo: Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: 'Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?' Jesus respondeu: 'Não te digo até sete vezes, mas até setenta vezes sete". O tema da misericórdia de Deus e do perdão foi o centro da homilia de Frei Valdo.
A reflexão da liturgia diária da CNBB comenta: "Nós não temos como pagar a Deus para obtermos o perdão dos nossos pecados, de modo que merecemos a paga pelos mesmos que é a morte. Mas o amor misericordioso de Deus não permite que nenhum dos seus filhos e filhas seja entregue à morte, de modo que a verdadeira paga pelos nossos pecados foi a obediência de Jesus, amando-nos até o fim e, assim, apesar dos nossos pecados, temos a eterna aliança com ele. Desse modo, Deus nos dá o exemplo do verdadeiro perdão, nos ensinando que tudo devemos fazer para restaurar a unidade perdida por causa dos males que as pessoas cometem contra nós."
Após a homilia e o Ofertório, o padre proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, e veio o ponto alto da distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis presentes, seguida dos avisos da comunidade e da Adoração ao Santíssimo Sacramento conduzida pela Ordem Franciscana Secular (OFS).
"Então o patrão mandou chamá-lo e lhe disse: 'Empregado perverso, eu te perdoei toda a tua dívida, porque tu me suplicaste. Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti?' O patrão indignou-se e mandou entregar aquele empregado aos torturadores, até que pagasse toda a sua dívida. É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão." (Mt 18,32-35).

Nenhum comentário:

Postar um comentário