sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Frei Raimundo celebra missa em honra a São Bernardo na Matriz seguida de Adoração

O vigário-paroquial Frei Raimundo Nonato Moreira celebrou a missa em honra à memória de São Bernardo na noite desta quinta-feira (20/08/2015) na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis, seguida de Adoração ao Santíssimo Sacramento. A cor litúrgica do dia foi o branco solene que simboliza a pureza e a santidade, apesar de estarmos na vigésima Semana do Tempo Comum.
Depois da procissão de entrada, da invocação da Santíssima Trindade e do Ato Penitencial cantado, a Primeira Leitura, retirada do capítulo 11 do Livro dos Juízes, foi proclamada relatando o voto feito por Jefté que o levou a oferecer sua filha única em sacrifício: "Jefté fez um voto ao Senhor, dizendo:
'Se entregares os amonitas em minhas mãos, a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto. Quando Jefté voltou para sua casa em Masfa, sua filha veio-lhe ao encontro, dançando ao som do tamborim. Era a sua única filha, pois não tinha mais filhos. Ao vê-la, rasgou as vestes e bradou: 'Ai! Minha filha, tu me prostraste de dor! És a causa da minha desgraça! Pois fiz uma promessa ao Senhor e não posso voltar atrás". Em seguida foi entoado um trecho do Salmo 39 com o refrão coletivo "Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!"
Daí o celebrante proclamou o Evangelho do dia (Mateus 22,1-14) sobre a parábola do banquete do rei na festa de casamento de seu filho, com destaque para o trecho: "O rei disse aos empregados: `A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide até às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes.' Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons.
E a sala da festa ficou cheia de convidados. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos".
A reflexão da liturgia diária da CNBB comenta: "A proposta de Jesus é feita para todas as pessoas de boa vontade, mas exige resposta incondicional e adesão aos valores do Reino e ao seu projeto. Muitos valores da sociedade atual apresentam-se como concorrentes aos valores do Reino e fazem com que outras escolhas sejam possíveis, assim como a possibilidade de rejeição do projeto de Cristo. Mas também acontece que algumas pessoas dão a sua adesão ao projeto de Jesus, no entanto se tornam pessoas divididas porque não conseguem deixar os valores anteriores e a suas vidas são caracterizadas pela duplicidade. Essas pessoas participam do banquete, mas as suas vestes não são apropriadas".
Após a homilia e o Ofertório, Frei Raimundo proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, e chegou o ápice da distribuição da Sagrada Eucaristia aos fiéis presentes, seguida dos avisos da comunidade e da Adoração ao Santíssimo Sacramento na contemplação do Cristo Eucarístico, conduzida pelo padre com auxílio da Ordem Franciscana Secular.
"Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: 'O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. O rei mandou outros empregados, dizendo: `Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!' Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios" (Mt 22,1-5).

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