segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Frei Raimundo celebra missa em honra ao mártir São Maximiliano Kolbe na Matriz

A Paróquia São Francisco de Assis celebrou às 19h do dia 14 de agosto (sexta-feira), na Igreja Matriz, a missa em memória de São Maximiano Kolbe, sacerdote e mártir, que viveu as atrocidades do nazismo durante a Segunda Guerra Mundial. Ele fez a oblação de sua vida, morrendo em lugar de um pai de família condenado ao fuzilamento pelos nazistas. Devoto de Maria, fundou a Milícia da Imaculada Conceição e desenvolveu grande pastoral missionária utilizando-se dos meios de comunicação da época. É considerado o “patrono de nosso difícil século”, título dado por São João Paulo II, que o canonizou. Também é o patrono do nosso Jornal “A Voz da Paróquia”.
A celebração foi presidida pelo vigário-paroquial Frei Raimundo Nonato Moreira, com assistência do diácono Frei Antônio de Bastos Borges. A liturgia ficou sob a responsabilidade do Terço Santa Mônica, Terço dos Homens, Irmãs de São José de São Jacinto, Legião de Maria, Apostolado da Oração e OFS (Ordem Franciscana Secular). A cor litúrgica foi o vermelho, em honra ao sangue derramado pelos mártires cristãos. A animação musical foi de Maria Elisa Alves, Ibélia, Marcus Vinícius no violão e Seu José de Ribamar Silva no teclado.
Na procissão de entrada, a imagem de São Maximiliano Kolbe e os símbolos de sua obra: Milícia da Imaculada Conceição, Mariologia de São Maximiliano Kolbe e o Terço. Após o comentário inicial da jovem Larissa Ferreira (Juventude da Milícia), a invocação da Santíssima Trindade e o Ato Penitencial cantado, a Primeira Leitura, oriunda do capítulo 24 do Livro de Josué, foi proclamada com destaque para o trecho final com as palavras do Senhor lembrando seus feitos em favor do povo de Israel: "Enviei à vossa frente vespões que os expulsaram da vossa presença - os dois reis dos amorreus - e isso não com a tua espada nem com o teu arco. Eu vos dei uma terra que não lavrastes, cidades que não edificastes, e nelas habitais, vinhas e olivais que não plantastes, e comeis de seus frutos." Na sequência foi cantado por Dona Rosinha Melo um trecho do Salmo 135 com o refrão coletivo "Eterna é a sua misericórdia!"
Daí o Evangelho do dia (Mateus 19,3-12) foi proclamado por Frei Borges com ênfase ao trecho muito relevante para os pais de família: "Os fariseus perguntaram: 'Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?' Jesus respondeu: 'Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher - a não ser em caso de união ilegítima - e se casar com outra, comete adultério.' Os discípulos disseram a Jesus: 'Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se.' Jesus respondeu:
'Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido". Em sua homilia, Frei Raimundo falou sobre a vida de São Maximiliano que justificou ele ser elevado à condição de patrono e defensor das famílias.
A reflexão da liturgia diária da CNBB argumenta: "Quem comete adultério peca duas vezes. O primeiro pecado é o da fornicação, do desrespeito da pessoa do outro ou da outra como templo do Espírito Santo, o que se constitui em profanação do sagrado, da propriedade divina pela consagração batismal. O segundo pecado é contra o vínculo matrimonial, é o rompimento de uma promessa que foi feita diante de Deus e da Igreja. E a causa de tão grave pecado encontra-se na dureza do próprio coração, que não é capaz de abrir-se à graça divina e aos verdadeiros valores e se torna escravo da luxúria, fazendo dela o verdadeiro deus da própria vida".
Depois da leitura das preces da assembleia e do Ofertório, o padre proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, daí chegou o momento máximo da distribuição da Sagrada Eucaristia aos fiéis presentes. No pós-comunhão, a história de São Maximiliano foi mostrada, em narração do jovem acólito Ibélio Vitor, antes dos avisos da comunidade e da bênção final.
"Repartiu a terra deles como herança: Porque eterno é seu amor! Como herança a Israel, seu servidor: Porque eterno é seu amor! De nossos inimigos libertou-nos: Porque eterno é seu amor!" (Sl 135,21-22.24).
Confira mais fotos da missa feitas por Adeilce Azevedo na página da Pascom no Facebook.

Nenhum comentário:

Postar um comentário