domingo, 29 de março de 2015

Celebração do Domingo de Ramos lota a Igreja Matriz

Centenas de fiéis de diversas comunidades lotaram a Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis na manhã deste Domingo de Ramos (29/03/2015) para a celebração que marca o início da Semana Santa, o ponto alto da fé cristã.
A Procissão começou com a Bênção dos Ramos na Comunidade Nossa Senhora de Fátima (Buriti), ministrada pelo pároco Frei Valdo Nogueira, com a assistência de Frei Borges e três dos diáconos permanentes da paróquia. A procissão percorreu diversas ruas do bairro do São Francisco, com paradas para leituras, orações e representações teatrais com vestes características, dirigindo-se até a Igreja Matriz no trajeto de pouco menos de um quilômetro. Com carro de som na retaguarda, o povo entoou a tradicional canção “Os filhos dos hebreus, com ramos de palmeira(...)”, o Hosana e outras músicas.
Na chegada à Igreja Matriz lotada nos dois andares, o cortejo foi recebido com palmas e a animação musical do grupo formado pelo casal Flávio e Marcília de Souza, Gilmar Lemos e companhia. A Primeira Leitura, tirada do capítulo 50 do Livro do Profeta Isaías, foi proclamada por Jeane Alcântara, da comunidade Santa Luzia e da Pastoral da Juventude, destacando a profecia sobre a Paixão de Cristo: "Não desviei meu rosto das bofetadas e cusparadas; sei que não serei humilhado". O Salmo 21 com o refrão “Meu Deus, Meu Deus, por que me abandonastes?” foi bem cantado por Jackson, da Santa Luzia. A Segunda Leitura, extraída do capítulo 2 da Carta de São Paulo aos Filipenses, foi lida por Maria do Socorro, da comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (Jaracaty), com o tema "Humilhou-se a si mesmo; por isso, Deus o exaltou acima de tudo." 
O Evangelho narrado da Paixão de Jesus Cristo segundo São Marcos, na sua versão estendida, foi proclamado por Frei Borges e pelos diáconos Marinaldo Oliveira, Getúlio Silva e Rachid Maluf. Em sua profunda homilia, Frei Valdo (vestindo a casula vermelha) lembrou que o mesmo Domingo da Glória no qual Jesus foi recebido como rei na entrada triunfal em Jerusalém rememora também a Paixão do Senhor, o sofrimento do caminho até a cruz. Alegria e sofrimento são duas realidades que convivem na vida de Jesus e na nossa história como cristãos. Depois de 40 dias de preparação com os exercícios da Quaresma de oração, jejum e caridade, chegamos à Semana Santa, em que celebramos a Paixão e Ressurreição do Senhor. Cristo é o Verbo de Deus encarnado, pois quis ser igual a nós humanos, experimentando até o limite a realidade da dor e do sofrimento, então temos que nos esforçar para sermos semelhantes a Ele, já que igual ninguém consegue ser.
No momento máximo da Eucaristia, os Ministros da Comunhão e os diáconos foram a diversos recantos da igreja, enquanto o grupo musical cantava que Prova de Amor Maior não há, que doar a vida pelo irmão. As ofertas da missa de hoje serão destinadas à Coleta Nacional da Solidariedade, para o fundo de ações sociais a serem implantadas na realização concreta da Campanha da Fraternidade. No final, Frei Valdo lembrou que os ramos abençoados devem ser guardados pelos fiéis até o domingo anterior à Quarta-Feira de Cinzas do próximo ano e trazidos à Matriz nesse dia, pois serão queimados e transformados nas Cinzas que abrirão a Quaresma de 2016. Uma Feliz Semana Santa a todos!

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