Graças à mediação do Papa Francisco, o governo da Bolívia aumentou de 6,60 para 8 bolivianos (equivalente a 16 euros) a diária para manter um presidiário. A medida diz respeito aos 13.573 detentos no cárcere de Palmosala, que recebeu a visita do Papa em 10 de julho, durante sua viagem ao país.
“Durante o encontro dos delegados dos presídios da Bolívia em Palmasola, falou-se da solicitação do Pontífice de interceder por eles, então, trabalhamos com os responsáveis do governo para atender a essas exigências”, informou o diretor-geral dos cárceres na Bolívia, Jorge Lopez.
Para essa finalidade, foi aprovada a resolução administrativa 62/2015 que estabelece um aumento da diária para os detentos nos cárceres na Bolívia, que passa assim de 6,60 bolivianos para 8, a partir de agosto. Segundo o câmbio atual, 8 bolivianos equivalem a 1 euro.
Além do aumento da diária, está prevista a melhoria do serviço de saúde para os detentos.
Meio ambiente - Católicos e muçulmanos trabalhem juntos pela proteção da Criação. Esse é o pedido do presidente do Pontifício Conselho Justiça e Paz, Cardeal Peter Turkson, em uma mensagem enviada ao Simpósio Islâmico sobre mudanças climáticas. O evento é realizado nesta segunda e terça-feira, 17 e 18, na cidade turca.
Diante da situação atual do meio ambiente, que assiste a uma crescente da crise ecológica, o cardeal chama a atenção para a recente encíclica do Papa Francisco sobre o assunto – Laudato si – em que o Santo Padre convida à conversão ecológica do coração.
“Devemos reimaginar à luz da nossa fé o nosso empenho no cuidado da ‘casa comum’, desse nosso planeta, a Terra, porque não é suficiente propor meras soluções técnicas, impotentes em resolver os graves problemas do mundo se a humanidade perde a sua rota”, afirma o presidente do órgão vaticano.
Nesse contexto, a solidariedade entre os crentes torna a ação ecológica mais eficaz, ressalta a mensagem. “Uma grande motivação que une cristãos, muçulmanos e muitos outros é a fé sadia em Deus: essa nos leva a tomar conta dos magníficos dons que Deus concedeu a nós e às gerações futuras”. Por isso, o cardeal acredita que a ação será mais eficaz se os crentes de diversas comunidades religiosas encontrarem um modo de trabalhar juntos.
Declaração islâmica sobre mudanças climáticas - Na conclusão do evento, em 18 de agosto, será apresentada à imprensa, em versão integral, uma declaração islâmica sobre mudanças climáticas. O documento chamará cerca de 1 milhão e 600 mil muçulmanos no mundo a agir na área ambiental e representará um apelo crucial em vista da Conferência Internacional sobre mudanças climáticas que será realizada em Paris em dezembro desse ano.
Redigida depois de uma ampla consulta com os principais estudiosos muçulmanos, acadêmicos e grupos religiosos, a declaração destacará também a necessidade de uma ação global urgente nas mesquitas para enfatizar o papel que o Islã pode ter na criação de um mundo livre das graves consequências das mudanças climáticas.
O documento também pedirá aos países mais ricos e poderosos para reduzirem drasticamente suas emissões de gases de efeito estufa e para apoiar as comunidades mais vulneráveis, seja em enfrentar o impacto das mudanças climáticas seja na exploração de energias renováveis.
(Da Redação Canção Nova, com Agência Fides e Rádio Vaticano)
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