Papa Francisco
COMUNICAR A FAMÍLIA:
AMBIENTE PRIVILEGIADO DO ENCONTRO
NA GRATUIDADE DO AMOR
Mensagem para o
49o Dia Mundial das Comunicações Sociais
Queridos irmãos e irmãs,
O tema da família encontra-se no centro de uma profunda reflexão eclesial
e de um processo sinodal que prevê dois Sínodos: um extraordinário – recém-celebrado
– e outro ordinário, convocado para o próximo mês de outubro. Neste
contexto, considerei oportuno que o tema do próximo Dia Mundial das Comunicações
Sociais tivesse como ponto de referência a família. Aliás, a família é o
primeiro lugar onde aprendemos a comunicar. Voltar a este momento originário
pode nos ajudar quer a tornar mais autêntica e humana a comunicação, quer a
ver a família de um novo ponto de vista.
Podemos deixar-nos inspirar pelo ícone evangélico da visita de Maria a Isabel
(Lc 1,39-56). “Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, o menino saltou-
-lhe de alegria no seio e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Então, erguendo
a voz, exclamou: ‘Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu
ventre’” (vv. 41-42).
Este episódio mostra-nos, antes de mais nada, a comunicação como um
diálogo que se tece com a linguagem do corpo. Com efeito, a primeira resposta à
saudação de Maria é dada pelo menino, que salta de alegria no ventre de Isabel.
Exultar pela alegria do encontro é, em certo sentido, o arquétipo e o símbolo de
qualquer outra comunicação que aprendemos ainda antes de chegar ao mundo.
O ventre que nos abriga é a primeira “escola” de comunicação, feita de escuta
e contato corporal, onde começamos a familiarizar-nos com o mundo exterior
num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe.
Este encontro entre dois seres simultaneamente tão íntimos e ainda tão alheios
um ao outro, um encontro cheio de promessas, é a nossa primeira experiência
de comunicação. E é uma experiência que nos irmana a todos, pois cada um de
nós nasceu de uma mãe.
Mesmo depois de termos chegado ao mundo, em certo sentido permanecemos
num “ventre”, que é a família. Um ventre feito de pessoas diferentes, inter-
-relacionando-se: a família é “o espaço onde se aprende a conviver na diferença”
(Exort. ap. Evangelii gaudium, 66). Diferenças de gêneros e de gerações que
comunicam, antes de mais nada, acolhendo-se mutuamente, porque existe um
vínculo entre eles. E quanto mais amplo for o leque destas relações, tanto mais
diversas são as idades e mais rico é o nosso ambiente de vida. O vínculo está na
base da palavra, e esta, por sua vez, revigora o vínculo. Nós não inventamos as
palavras: podemos usá-las porque as recebemos. É em família que se aprende a
falar na “língua materna”, ou seja, a língua dos nossos antepassados (cf. 2Mc
7,21.27). Em família, apercebemo-nos de que outros nos precederam, nos colocaram
em condições de poder existir e, por nossa vez, de gerar vida e fazer algo
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de bom e belo. Podemos dar porque recebemos; e este circuito virtuoso está no
coração da capacidade da família de ser comunicada e de comunicar; e, em geral,
é o paradigma de toda a comunicação.
A experiência do vínculo que nos “precede” faz com que a família seja
também o contexto onde se transmite aquela forma fundamental de comunicação
que é a oração. Muitas vezes, ao adormecerem os filhos recém-nascidos, a mãe
e o pai entregam-nos a Deus, para que vele por eles; e, quando se tornam um
pouco maiores, põem-se a recitar juntamente com eles orações simples, recordando
carinhosamente outras pessoas: os avós, outros parentes, os doentes e
atribulados, todos aqueles que mais precisam da ajuda de Deus. Assim, a maioria
de nós aprendeu, em família, a dimensão religiosa da comunicação, que, no
Cristianismo, é toda impregnada de amor, o amor de Deus que se dá a nós e que
nós oferecemos aos outros.
Na família, é sobretudo a capacidade de abraçar, apoiar, acompanhar, decifrar
olhares e silêncios, rir e chorar juntos, entre pessoas que não se escolheram e,
todavia, são tão importantes umas para as outras… é sobretudo essa capacidade
que nos faz compreender o que é verdadeiramente a comunicação enquanto descoberta
e construção de proximidade. Reduzir as distâncias, saindo mutuamente
ao encontro e acolhendo-se, é motivo de gratidão e alegria: da saudação de Maria
e do saltar de alegria do menino deriva a bênção de Isabel, seguindo-se-lhe
o belíssimo cântico do Magnificat, no qual Maria louva o amoroso desígnio
que Deus tem sobre ela e seu povo. De um “sim” pronunciado com fé, derivam
consequências que se estendem para muito além de nós mesmos e se expandem
no mundo.
“Visitar” supõe abrir as portas, não se encerrar no próprio apartamento;
sair, ir ter com o outro. A própria família é viva, respira abrindo-se para além de
si mesma; e as famílias que assim procedem podem comunicar a sua mensagem
de vida e comunhão, podem dar conforto e esperança às famílias mais feridas, e
fazer crescer a própria Igreja, que é uma família de famílias.
Mais do que em qualquer outro lugar, é na família que, vivendo juntos
no dia a dia, se experimentam as limitações próprias e alheias, os pequenos e
grandes problemas da coexistência e do pôr-se de acordo. Não existe a família
perfeita, mas não é preciso ter medo da imperfeição, da fragilidade, nem mesmo
dos conflitos; é preciso aprender a enfrentá-los de forma construtiva. Por isso,
a família onde as pessoas, apesar das próprias limitações e pecados, se amam,
torna-se uma escola de perdão. O perdão é uma dinâmica de comunicação: uma
comunicação que definha e se quebra, mas, por meio do arrependimento expresso
e acolhido, é possível reatá-la e fazê-la crescer. Uma criança que aprende, em
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família, a ouvir os outros, a falar de modo respeitoso, expressando o seu ponto
de vista sem negar o dos outros, será uma construtora de diálogo e reconciliação
na sociedade.
Muito têm para nos ensinar, a propósito de limitações e comunicação, as
famílias com filhos marcados por uma ou mais deficiências. A deficiência motora,
sensorial ou intelectual sempre constitui uma tentação a fechar-se; mas pode
tornar-se, graças ao amor dos pais, dos irmãos e de outras pessoas amigas, um
estímulo para se abrir, compartilhar, comunicar de modo inclusivo; e pode ajudar
a escola, a paróquia, as associações a tornarem-se mais acolhedoras para com
todos, a não excluírem ninguém.
Além disso, num mundo onde frequentemente se amaldiçoa, insulta-se,
semeia-se discórdia, polui-se com as murmurações o nosso ambiente humano,
a família pode ser uma escola de comunicação feita de bênção. E isto mesmo nos
lugares onde parecem prevalecer como inevitáveis o ódio e a violência, quando
as famílias estão separadas entre si por muros de pedras ou pelos muros mais
impenetráveis do preconceito e do ressentimento, quando parece haver boas
razões para dizer “agora basta”; na realidade, abençoar em vez de amaldiçoar,
visitar em vez de repelir, acolher em vez de combater é a única forma de quebrar
a espiral do mal, para testemunhar que o bem é sempre possível, para educar os
filhos na fraternidade.
Os meios mais modernos de hoje, irrenunciáveis sobretudo para os mais
jovens, tanto podem dificultar como ajudar a comunicação em família e entre as
famílias. Podem-na dificultar, se se tornam uma forma de se subtrair à escuta,
de se isolar apesar da presença física, de saturar todo o momento de silêncio e
de espera, ignorando que “o silêncio é parte integrante da comunicação e, sem
ele, não há palavras ricas de conteúdo” (BENTO XVI. “Mensagem do XLVI
Dia Mundial das Comunicações Sociais”, 24/1/2012); e podem-na favorecer, se
ajudam a narrar e compartilhar, a permanecer em contato com os de longe, a
agradecer e pedir perdão, a tornar possível sem cessar o encontro.
Descobrindo diariamente este centro vital que é o encontro, este “início
vivo”, saberemos orientar o nosso relacionamento com as tecnologias, em vez
de nos deixarmos arrastar por elas. Também neste campo, os primeiros educadores
são os pais. Mas não devem ser deixados sozinhos; a comunidade cristã é
chamada a colocar-se a seu lado, para que saibam ensinar os filhos a viver, no
ambiente da comunicação, segundo os critérios da dignidade da pessoa humana
e do bem comum.
Assim, o desafio que hoje se nos apresenta é aprender de novo a narrar, não
nos limitando a produzir e consumir informação, embora esta seja a direção para
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a qual nos impelem os potentes e preciosos meios da comunicação contemporânea.
A informação é importante, mas não é suficiente, porque muitas vezes simplifica,
contrapõe as diferenças e as visões diversas, solicitando a tomar partido
por uma ou pela outra, em vez de fornecer um olhar de conjunto.
No fim das contas, a própria família não é um objeto acerca do qual se
comunicam opiniões nem um terreno onde se combatem batalhas ideológicas,
mas um ambiente onde se aprende a comunicar na proximidade e um sujeito
que comunica, uma “comunidade comunicadora”. Uma comunidade que sabe
acompanhar, festejar e frutificar. Nesse sentido, é possível recuperar um olhar
capaz de reconhecer que a família continua a ser um grande recurso, e não apenas
um problema ou uma instituição em crise. Às vezes, os meios de comunicação
social tendem a apresentar a família como se fosse um modelo abstrato que
se há de aceitar ou rejeitar, defender ou atacar, em vez de uma realidade concreta
que se há de viver; ou como se fosse uma ideologia de alguém contra outro, em
vez de ser o lugar onde todos aprendemos o que significa comunicar no amor
recebido e dado. Ao contrário, narrar significa compreender que as nossas vidas
estão entrelaçadas numa trama unitária, que as vozes são múltiplas e cada uma
é insubstituível.
A família mais bela, protagonista e não problema é aquela que, partindo
do testemunho, sabe comunicar a beleza e a riqueza do relacionamento entre o
homem e a mulher, entre pais e filhos. Não lutemos para defender o passado,
mas trabalhemos com paciência e confiança, em todos os ambientes onde diariamente
nos encontramos, para construir o futuro.
Papa Francisco
Vaticano, 23 de janeiro
Vigília da Festa de São Francisco de Sales – 2015.
CARTA DO ARCEBISPO PARA O DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS
Queridos Padres e coordenadores(a) da Pastoral da Comunicação,
Uma “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na gratuidade do amor” é a temática proposta pelo Papa Francisco para o 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que celebraremos no próximo dia 17 de maio de 2015, festa da Ascenção do Senhor. Foi no Concilio Vaticano II que a data foi instituída, mais precisamente pelo Decreto Conciliar Inter Mirifica, de 1963.
Em seu texto, o papa reconhece a importância da família como lugar privilegiado para o aprendizado da comunicação, trazendo como exemplo a passagem bíblica do encontro de Maria com sua prima Isabel. O Papa Francisco faz uma leitura orante desta passagem bíblica, sob a ótica da comunicação que se estabelece entre Maria, Isabel e o menino que estava sendo gestado em seu ventre.
Na mensagem, ele nos conduz a refletir que “o ventre que nos abriga é a primeira “escola” de comunicação, feita de escuta e contato corporal, onde começamos a familiarizar-nos com o mundo exterior num ambiente protegido e ao som tranquilizador do pulsar do coração da mãe”.
Para melhor celebramos essa data, a Comissão para a Pastoral da Comunicação de nossa Arquidiocese propõem dois momentos de aprofundamento do tema e da reflexão em torno do Dia Mundial das Comunicações Sociais:
1- 49º Dia Mundial das Comunicações Sociais – Nível Arquidiocesano
No dia 16 de maio, às 14h30, na Igreja de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, na Cohab em São Luís, acontecerá um encontro de reflexão sobre o tema proposto pelo Papa Francisco para esse dia e também de interação entre todos aqueles que realizam atividades de comunicação em nossa Arquidiocese. O encontro é gratuito e será encerrado com a Missa pelos Comunicadores, às 17h. É importante que todas as paróquias estejam representadas nesse evento, seja pelos membros da Pastoral da Comunicação, jovens comunicadores, pessoas comprometidas ou não com a comunicação, sendo que o número de participantes por paróquia é ilimitado;
2- Celebração pelo Dia Mundial das Comunicações Sociais – Nível Paroquial
Para aprofundar e popularizar as comemorações pelo Dia Mundial das Comunicações, pedimos que todas as paróquias preparem uma celebração festiva para o dia 17 de maio. A Pastoral da Comunicação, ou grupo semelhante em conjunto com a Pastoral Litúrgica, pode preparar a celebração, com cantos, preces, motivações e dinâmicas sobre a comunicação. Seria muito bom que os paroquianos recebessem a carta do papa imprensa para ajudar na reflexão individual e em família. Para ajudar na preparação desse dia, disponibilizamos o livreto preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Comunicação, que contém a carta escrita pelo Papa Francisco, além de diversas sugestões para esse dia. Caso existam profissionais da Comunicação em sua paróquia, eles podem ser convidados para participar da Celebração Eucarística. Ao final da missa pode ser dada uma benção especial aos comunicadores presentes. Pedimos ainda que, se possível, a celebração seja registrada por fotos e texto e que esses registros sejam enviados à Comissão para a Pastoral da Comunicação, pelo e-mail: pascomarqslz@gmail.com e que nas postagens feitas nas redes sociais seja utilizada as hashtags #DMC2015 e #DMC2015ARQSLZ.
Que esse dia seja celebrado com muita alegria e vivacidade por todo o Povo de Deus, e que nossa Arquidiocese de São Luís continue a ser um terreno fértil para as possibilidades de evangelização pelos Meios de Comunicação.
Dom Frei José Belisário da Silva - Arcebispo Metropolitano de São Luís do Maranhão
Talita Leite Dias - Coordenadora da Comissão para a Pastoral da Comunicação
Paróquia
São Francisco de Assis
Espiritualidade
da Pastoral Familiar
1.
Acolhida: (Liberato e Lucilene) Na
entrada é entregue velas aos participantes, enquanto se entrega as
velas e se acende se canta o mantra.
2.
Mantra: Ministério de música (Sergio e Márcia, Sabrina e Mayron,
Márcia e Flávio).
“Indo e vindo trevas e luz, tudo é graça Deus nos conduz”!
(bis)
3.
1. Liberato: Amados
irmãos e irmãs, sejam todos bem- vindos a nossa espiritualidade da
semana santa. O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em
Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e
Ressurreição.
3.
2. Lucilene:
Com esta espiritualidade queremos juntos mergulhar na Semana Santa, e
no Tríduo Pascal que é a Quinta Feira Santa, a Sexta Feira Santa e
o Sábado de Aleluia. Somos convidados a vivermos intensamente a
experiência de Deus, na vida de Jesus Cristo. Todos nós somos
chamados a nos recolhermos em nós mesmos, e nos fazermos as
seguintes perguntas: Como eu estou vivendo este momento da Semana
Santa que já se instalou no meio de nós? Como está o meu coração
aberto para a graça de Deus que é de perdoar e de ser perdoado
também? De que forma eu como pai, mãe, filho dou testemunho da
presença de Deus em minha vida? Eu sou um membro da Pastoral
Familiar? De que forma participo da Pastoral Familiar? Como é o meu
relacionamento dentro da Pastoral Familiar? De fato eu sou igreja? O
que é ser igreja?
4.
Abertura: Ministério de música (Sergio e Márcia, Sabrina e Mayron,
Márcia e Flávio).
-
Vem, ó Deus da vida, vem nos ajudar! (bis)
-
Vem, não demores mais, vem nos libertar! (bis)
-
Glória ao Pai e ao Filho e ao santo Espírito. (bis)
Glória
à Trindade Santa, glória ao Deus bendito! (bis)
-
Venham com fervor para a oração, (bis).
Já
se aproxima a Páscoa da Ressurreição. (bis)
5.
Recordação da Vida: (Lurdinha e Francinaldo):
5.1.
Francinaldo: Caríssimos!
Neste momento somos chamados a recordar, lembrar, fazer memória de
alguma coisa que aconteceu aqui na nossa Pastoral Familiar, que nos
afastou e tem nos afastado de Deus. Que tem nos atrapalhados de
vivermos a espiritualidade da nossa Pastoral Familiar, e de
compreendermos o verdadeiro sentido da Pastoral Familiar.
5.
2. Lurdinha: Amados!
Neste momento somos chamados a recordar, lembrar, fazer memória de
alguma coisa que aconteceu aqui na nossa Pastoral Familiar, que nos
afastou e tem nos afastado de Deus, e principalmente dos nossos
irmãos e irmãs, que estão aqui todas as quartas – feiras, nas
missas do sábado, nos tempos fortes, nas atividades de nossa
pastoral. Deixamos
aqui o espaço para vocês dizerem essas realidades de trevas, que
queremos aqui agora transformar em luz.
6.
Hino: Pecador,
Agora É Tempo.
Ministério de música (Sergio e Márcia, Sabrina e Mayron, Márcia e
Flávio).
1.
Pecador, agora é tempo de pesar e de temor:
Serve a Deus, despreza o mundo, já não seja pecador!
Serve a Deus, despreza o mundo, já não seja pecador!
2.
Neste tempo sacrossanto o pecado faz horror:
Contemplando
a cruz de Cristo, já não seja pecador!
3.
Vais pecando, vais pecando, vais de horror em mais horror
Filho acorda dessa morte, já não seja pecador.
Filho acorda dessa morte, já não seja pecador.
4.
Passam meses, passam anos, sem que busques teu Senhor.
Como um dia para o outro, assim morre o pecador!
Como um dia para o outro, assim morre o pecador!
5.
Pecador arrependido, pobrezinho pecador,
Vem, abraça-me contrito, com teu Pai, teu criador!
Vem, abraça-me contrito, com teu Pai, teu criador!
6.
Compaixão, misericórdia vos pedimos, redentor:
Pela virgem, mãe das dores, perdoai-nos, Deus de amor!
Pela virgem, mãe das dores, perdoai-nos, Deus de amor!
7.
Salmo
Responsório
(Sl 68) (Almir e
Cristina)
7.1.
Cristina: — Respondei-me
pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Respondei-me
pelo vosso imenso amor, neste tempo favorável, Senhor Deus.
— Por
vossa causa é que sofri tantos insultos, e o meu rosto se cobriu de
confusão; eu me tornei como um estranho a meus irmãos, como
estrangeiro para os filhos de minha mãe. Pois meu zelo e meu amor
por vossa casa me devoram com fogo abrasador: e os insultos de
infiéis que vos ultrajam recaíram todos eles sobre mim!
— O
insulto me partiu o coração; Eu esperei que alguém, de mim tivesse
pena; procurei quem me aliviasse e não achei! Deram-me fel como se
fosse um alimento, em minha sede ofereceram-me vinagre!
— Cantando
eu louvarei o vosso nome e agradecido exultarei de alegria! Humildes,
vede isto e alegrai-vos: o vosso coração reviverá, se procurardes
o Senhor continuamente! Pois nosso Deus atende à prece dos seus
pobres, e não despreza o clamor de seus cativos.
8.
Aclamação ao Evangelho: Salve,
Ó Cristo Obediente.
Ministério de música (Sergio e Márcia, Sabrina e Mayron, Márcia e
Flávio).
Salve,
ó Cristo obediente! Salve amor onipotente, que te entregou à cruz
E te recebeu na luz!
E te recebeu na luz!
1. O Cristo obedeceu até a morte, humilhou-se e obedeceu o bom Jesus,
Humilhou-se e obedeceu, sereno e forte, humilhou-se e obedeceu até a cruz.
2. Por isso o Pai do céu o exaltou, exaltou-o e lhe deu um grande nome,
Exaltou-o e lhe deu poder e glória, diante dele céus e terra se ajoelhem! (Fil 2,8-9)
8.
1. Evangelho Mt
26,14-25. (Almir e Cristina)
8.
2. Almir: — O
Senhor esteja convosco.
— Ele
está no meio de nós.
— Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo +
segundo Mateus.
— Glória
a vós, Senhor.
Naquele
tempo, 14 um dos doze discípulos, chamado Judas Iscariotes, foi ter
com os sumos sacerdotes 15 e disse: “Que me dareis se vos entregar
Jesus?” Combinaram, então, trinta moedas de prata. 16 E daí em
diante, Judas procurava uma oportunidade para entregar Jesus.17
No primeiro dia
da festa dos Ázimos, os discípulos aproximaram-se de Jesus e
perguntaram: “Onde queres que façamos os preparativos para comer a
Páscoa?” 18 Jesus respondeu: “Ide à cidade, procurai certo
homem e dizei-lhe: ‘O Mestre manda dizer: o meu tempo está
próximo, vou celebrar a Páscoa em tua casa, junto com meus
discípulos’”.19 Os
discípulos fizeram como Jesus mandou e prepararam a Páscoa. 20 Ao
cair da tarde, Jesus pôs-se à mesa com os doze discípulos. 21
Enquanto comiam, Jesus disse: “Em verdade eu vos digo, um de vós
vai me trair”. 22 Eles ficaram muito tristes e, um por um,
começaram a lhe perguntar: “Senhor, será que sou eu?” 23
Jesus respondeu:
“Quem vai me trair é aquele que comigo põe a mão no prato. 24 O
Filho do Homem vai morrer, conforme diz a Escritura a respeito dele.
Contudo, ai daquele que trair o Filho do Homem! Seria melhor que
nunca tivesse nascido!” 25 Então Judas, o traidor, perguntou:
“Mestre, serei eu?” Jesus lhe respondeu: “Tu o dizes”. —
Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
8.
3. Reflexão: (Almir e Cristina):
Almir:
Irmãos e irmãs! Convido a todos nós aqui presentes para fazer a
nossa reflexão do evangelho, como forma de pedido de perdão. Aqui
neste momento somos chamados a pedir perdão, escolhendo uma pessoa
que de fato ofendemos ou nos ofendeu durante esta caminhada da
Pastoral Familiar.
Cristina:
Queremos pedir perdão e dar o
perdão a este irmão, a esta irmã. Por nós termos as atitudes de
Judas, o traidor, para com Jesus e para como o nosso próximo.
Queremos pedir perdão a Deus, por sermos suas ovelhas, e mesmo sendo
suas ovelhas não soubemos ser pastores uns dos outros. Não soubemos
nos amar e dar esse amor que é Jesus, prova de amor maior.
8.
4. OBS: Bacia com água, toalha.
8. 5. Canto: Jesus Erguendo-se da Ceia
1.
Jesus erguendo-se da ceia, jarro e bacia tomou, lavou os pés dos
discípulos, este exemplo nos deixou. Aos pés de Pedro inclinou-se.
Ò Mestre, não por quem és?/: Não
terás parte comigo, se não lavar os teus pés. (bis)
2.
És o Senhor, tu és o Mestre, os meus pés não lavarás. O que ora
faço não sabes, mas depois compreenderás. Se eu vosso Mestre e
Senhor, vossos pés hoje lavei. Lavai
os pés uns dos outros, eis a lição que vos dei. (bis)
3.
Eis como irão reconhecer-vos, como discípulos meus. Se vos ameis
uns aos outros. Disse Jesus para os seus, dou-vos novo mandamento.
Deixo ao partir nova lei. Que vos
ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. (bis)
9.
Adoração da cruz: Cristina: Irmãos!
Façamos juntos uma fila para adorar o senhor Jesus na cruz. Que
morreu por nós para nos salvar.
9.
1. Canto: Vitória tu reinarás. Ministério de música (Sergio e
Márcia, Sabrina e Mayron, Márcia e Flávio).
Vitória
tu reinarás! O cruz, tu nos salvarás! (bis)
1.
Nós vamos à cidade e lá irei sofre; serei crucificado, mas
ressuscitarei!
2.
Vocês não são do mundo, do mundo os escolhi! Se o mundo vos odeia,
primeiro odiou a mim!
3.
Se alguém quer ser meu servo, me siga e, então verá, esteja onde
eu estiver meu Pai o honrará!
10.
Preces: Francinaldo e Lurdinha: Adoremos
a nosso Salvador, que ao morrer, destruiu a morte e ressuscitando
reconstruiu a vida, e lhe peçamos humildemente: A cada pedido de
prece rezaremos juntos: Senhor!
Escuta e responde!
10.
1. Kauã: Ó Deus, pela Palavra
do teu Filho Jesus, tira a cegueira do nosso coração e guia – nos
em teus caminhos. Rezemos ao Senhor!
10.
2. João Lucas: Pela luz de
Cristo, acaba com as trevas e toda a maldade deste mundo. Rezemos ao
Senhor!
10.
3. João Vitor: Pela paixão,
morte e ressurreição de Jesus, nosso Senhor, dá a todos os que
creem em ti muita coragem no meio das lutas de cada dia. Rezemos ao
Senhor!
10. 4. Lurdinha: Se
tiver mais alguém que queira fazer a sua oração, fiquem a vontade
para fazer o seu pedido.
11. Almir: rezemos
juntos a oração, que o Pai nos ensinou: Pai
nosso... Ave Maria...
12. Oração: Lucilene: Ó
Deus de terna compaixão, tantas vezes teu povo desanima, por conta
de suas fraquezas. Pela mesma coragem e disposição de Jesus.
13. Benção final: O
Senhor Jesus, que morreu por todos, nos mantenha unidos e reúna numa
só família todos os que estão dispersos pelo mundo afora, agora e
sempre. Amém!
- Louvado seja nosso Senhor
Jesus Cristo. -
Para sempre seja louvado
14.
Canto final: Prova
De Amor Maior Não Há. Ministério de música (Sergio e Márcia,
Sabrina e Mayron, Márcia e Flávio).
Prova de amor maior não
há que doar a vida pelo irmão!(bis)
1.
Eis que eu vos dou um novo Mandamento:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
2.
Vós sereis os meus amigos se seguirdes meu preceito:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
3.
Permanecei em meu amor e segui meu mandamento:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
4.
E chegando a minha Páscoa, vos amei até o fim:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado”.
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado”.
5.
Nisto todos saberão que vós sois os meus discípulos:
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
“Amai-vos uns aos outros como Eu vos tenho amado"
Personagens da dramatização:
Sagrada Família: São José,
Nossa Senhora e menino Jesus – Júnior, Sâmia e João Vítor
Pastoral Familiar: Pai, mãe
e dois filhos com camisa da PF – Edmilson, Jeanne, Kauã e Kainã
Realidades de trevas:
Família pai solteiro
(Claydson e Lucas): Pai com filho que cria sozinho.
Família ricaça (Fabiano,
Eugênia, Franci e Maria Fernanda): Pai político corrupto, mãe
perua, ambos nem aí pro filho, babá (que cuida de tudo) e filho(a)
largado
Família mãe solteira
(Flávia, boneca e Ana Lília): Mulher sozinha pobre e grávida,
pedinte, com filho bebê nos braços (boneca), um pegando a mão e
outro na barriga
Família de avós (Gisele e
Andrezza): Casal de velhinhos criando filho da filha deles que foi
embora.
Texto para entrada das realidades de trevas das
famílias (uma atrás da outra), música instrumental ao fundo
Introdução (Leitor
homem):
As trevas, ao longo da Bíblia Sagrada, significam a ausência de
Deus, a ruptura com o Seu projeto de salvação e o consequente
afastamento d’Ele. As realidades de trevas presentes no nosso mundo
atual só poderão ser dissipadas com a presença do Senhor, que
pacifica a dignidade do ser humano. A sociedade em que vivemos está
cheia de famílias desestruturadas.
(Entrada da família do pai
solteiro – Claydson e Lucas)
Leitora mulher:
Na catequese desta semana,
o Papa Francisco explica que a palavra PAI indica uma relação
fundamental, cuja realidade é tão antiga quanto a história do
homem. Para os cristãos, assume significado especial, pois é o modo
como Jesus ensinou o homem a se dirigir a Deus. E quando a mãe vai
embora? O pai sozinho deve encarar com coragem essa dupla missão,
não é apenas provedor, mas referencial de cuidado e carinho. Nessa
escuridão, a Sagrada Família quer trazer convicção.
Frases em negrito: leitor e leitora falam juntos.
(Entrada da família ricaça
– Fabiano, Eugênia, Franci e Maria Fernanda)
Leitor homem:
Uma família sem amor semeia a indiferença e o abismo social. O pai
trabalha cada vez mais, pensando apenas em lucrar, em ter status, e
se distancia dos filhos porque é escravo do dinheiro. A mãe rica se
enfeita por fora, com jóias e roupas caras que disfarcem seu vazio,
toca cada vez mais a tela de seu celular, mas não toca o coração
da criança que gerou. O filho tem mais contato com a babá, às
vezes a chama de mãe, porque a referência se perdeu. Nessa
escuridão, a Sagrada Família quer trazer compaixão.
(Entrada da mãe solteira
com os 3 filhos – Flávia, boneca e J. Lucas)
Leitora mulher:
Uma família sem um pai gera a fragilidade e muitas vezes o trabalho
infantil. As mães solteiras se multiplicam, têm dificuldades para
sustentar os filhos, mas continuam engravidando sem amparo. Às vezes
mendigam nas ruas, ou se contentam com bolsas do governo. As crianças
sentem faltam dos valores referenciais do pai. Nessa
escuridão, a Sagrada Família quer trazer orientação.
(Entrada da avó com
a criança – Gisele e Ana Lília)
Leitor homem:
Na falta dos pais, há muitas famílias conduzidas pelo esforço dos
avós. Mas o peso da idade, das doenças, das aposentadorias de fome,
tudo isso compromete a capacidade dos idosos de darem assistência
plena ao desenvolvimento dos netos. Mesmo com amor, os avós não
substituem os pais. Nessa escuridão, a
Sagrada Família quer trazer proteção.
(Aí as quatro famílias em trevas se perfilam lado a
lado em cima do palco e entra uma música que fale do mal, do pecado
– “Tudo é do Pai” – só a 1ª estrofe, sem o refrão - Fábio
de Melo).
Texto para a entrada do casal
Pastoral Familiar:
Leitora mulher:
Para alcançar essas famílias em trevas, nada melhor do que uma
família cristã que evangeliza outras famílias. A Pastoral Familiar
surge nesse contexto para atuar firmemente em seus quatro eixos:
pré-matrimônio, pós-matrimônio, casos especiais e setor jovem,
sem deixar de lado a ação pastoral de conjunto para gerar
transformação social. Contra essa escuridão,
a Pastoral Familiar quer trazer união.
(Aí entra uma música
de família missionária, um hino da PF, só um trecho enquanto a
família exemplo se dirige para a frente do palco. Ela para virada de
costas para as famílias em trevas e de frente para a Sagrada Família
que vai entrar).
Texto para a entrada da Sagrada
Família (José, Maria e Jesus), com uma vela
grande acesa nas mãos.
Leitor homem:
Mas Cristo nos disse: "Sem mim, nada podeis fazer". Para
dissipar toda escuridão, precisamos da Luz da Sagrada Família: da
honestidade e retidão de São José, da doçura e firmeza na fé da
Virgem Maria, do Amor encarnado no Menino Jesus que cresceu em
estatura, graça e sabedoria. Jesus declara a verdade: “Eu sou a
luz do mundo. Quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz
da vida”. Logo no início do sermão da montanha, o Salvador nos
pede para sermos “Sal da Terra e Luz do Mundo”. Mas não se pode
esconder a luz debaixo de um móvel, ela deve ser colocada em local
bem visível para iluminar toda a casa.
(Nessa hora, a família
Pastoral recebe a vela grande da
Sagrada Família,
faz a vênia e se vira para acender as velas das famílias em trevas,
que quando receberem a luz mudam a expressão triste para ficarem
mais sorridentes e carinhosas entre si, podendo jogar fora objetos de
morte que tiverem, no caso dos ricaços p.ex.).
Leitora mulher:
Essa chama deve ser transmitida de uma família para outra, para que
a Luz de Cristo se multiplique e vença qualquer escuridão.
Pastoral Familiar, com o Espírito da Sagrada
Família, seja missionária da salvação de todos os lares.
(Daí entra a música final: Ilumina,
Ilumina... cada passo de nossas
famílias - começa pelo refrão mesmo, para coincidir com o
acendimento das 4 velas, e depois segue pelas estrofes normais, só
essa é a música completa).
Arquidiocese de São Luís do Maranhão
HORA
SANTA PELA COMUNICAÇÃO – 24/01/2015 – 15h
“Eucaristia,
ápice da comunhão e comunicação”
ACOLHIDA
DIRIGENTE:
Irmãos e irmãs, neste momento nos reunimos para rezar em unidade
com toda a nossa Arquidiocese de São Luís do Maranhão pela
Comunicação. É bom estarmos todos juntos, diante do Santíssimo
Sacramento neste dia em que celebramos a festa de São Francisco
Sales, padroeiro dos jornalistas, e o nosso Papa Francisco lança a
carta para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, que esse ano
celebramos no dia 17 de maio, Domingo da Ascensão do Senhor, com o
tema “Comunicar a família: ambiente privilegiado do encontro na
gratuidade do amor”. Neste instante outros grupos de comunicação
de nossa arquidiocese também realizam essa Hora Santa em suas
paróquias, novas comunidades e nas sedes de movimentos da Igreja.
Estamos unidos pela mesma intenção de viver uma autêntica
comunicação que alcance e evangelize as pessoas. Iniciemos este
momento de oração, contemplação, meditação e adoração.
Deixemos que todo o nosso ser se coloque diante d’Aquele que tanto
nos amou. Que nossa voz expresse nosso amor pelo Senhor Jesus.
CANTO
DE EXPOSIÇÃO
Vem,
Senhor Jesus o coração já bate forte ao te ver a tua graça hoje
quero receber sem a benção do Senhor não sei viver. Vem Senhor
Jesus olhar o povo ao teu redor me faz lembrar a multidão lá no
caminho a te esperar. Vem, ó Santo de Israel passar também neste
lugar. É o Rei! À nossa frente está é
feliz quem o adorar. É Jesus, o nosso mestre, e Rei bem aqui, tão
perto se deixa encontrar diante do Rei dos reis todo joelho se
dobrará.
SAUDAÇÃO
DIÁCONO:
Graças e louvores se dêem a todo momento.
TODOS: Ao Santíssimo e
diviníssimo sacramento.
DIÁCONO: Jesus amado, Jesus bendito, Jesus
adorado, aqui estamos em oração. Temos tanto a agradecer. Temos
tanto a pedir.
TODOS (cantando): É o Rei!
À nossa frente está é feliz quem o adorar. É Jesus, o nosso
mestre, e Rei bem aqui, tão perto se deixa encontrar diante do Rei
dos reis todo joelho se dobrará.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
CANTO DE MEDITAÇÃO
Diante
de tua presença me encontro Senhor, Deus infinito. O teu olhar me
acompanha e sabes quem sou. Ao enxergar tua grandeza e minha pequenez
eu reconheço que minha história é nada sem o teu amor. Por isso
venho te buscar porque eu preciso meu Deus, em teus braços estar.
Morar em teu coração e entregar-me a ti, inteiramente.
Me
abandonarei em ti, Senhor. Em ti repousarei a tua ternura me acolhe
um refúgio seguro encontrei o meu coração venho a ti render. Toma
meu ser, meu querer. Recebe, Senhor, minha vida como prova viva de
amor em teu altar, Senhor.
REFLEXÃO
DEUS CRIADOR DA COMUNICAÇÃO
DIRIGENTE: Criados à imagem e semelhança de
Deus, nos comunicamos não por uma exigência, mas por um dom
natural; não por uma ordem, mas por uma vocação. No ato da
criação, Deus nos constituiu COMUNICADORES, dotando-nos de
imaginação, talento, inteligência e criatividade artística.
Portanto, comunicação é dom de Deus, é relação que se
estabelece entre o Criador e suas criaturas. Somos chamados a
participar da comunicação criativa de Deus. Reconhecendo que foi o
Criador que nos chamou à missão de evangelizar pelos meios de
comunicação, cantemos:
CANTO
DE MEDITAÇÃO
1.
Me chamaste para caminhar na vida contigo. Decidi para sempre
seguir-te, não voltar atrás. Me puseste uma brasa no peito e uma
flecha na alma é difícil agora viver sem lembrar-me de ti.
Te
amarei, Senhor, te amarei, Senhor. Eu só encontro a paz e a alegria
bem perto de ti. 2. Eu pensei muitas vezes
calar e não dar nem resposta. Eu pensei na fuga esconder-me, ir
longe de ti. Mas tua força venceu e ao final eu fiquei seduzido é
difícil agora viver sem lembrar-me de ti.
3. Ó Jesus, não me deixes jamais caminhar
solitário. Pois conheces a minha fraqueza e o meu coração. Vem,
ensina-me a viver a vida na tua presença no amor dos irmãos, na
alegria, na paz, na união.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
REFLEXÃO
JESUS CRISTO, O PERFEITO COMUNICADOR
DIRIGENTE:
A comunicação na Igreja e da Igreja remete
ao Deus uno e trino. O verbo encarnado, em sua comunicação,
manifesta a grandeza, a profundidade e a beleza do amor de Deus à
humanidade. Cristo revela-se como autocomunicação do amor de Deus
pelos seres humanos. Jesus é a comunicação por excelência de Deus
com todo ser humano. Jesus Cristo cria uma linguagem simples e direta
para comunicar o Reino de Deus falando por meio de parábolas. Ele
aproxima-se da mulher, da criança, do órfão, do pobre, do
sofredor, do centurião, com uma atitude acolhedora e aberta. Jesus é
a plenitude da comunicação de Deus à humanidade.
CANTO
DE MEDITAÇÃO
1.
Um dia uma criança me parou. Olhou-me nos meus olhos a sorrir.
Caneta e papel na sua mão. Tarefa escolar para cumprir e perguntou
no meio de um sorriso o que é preciso para ser feliz?
Amar
como Jesus amou. Sonhar como Jesus sonhou. Pensar como Jesus pensou.
Viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como Jesus
sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais
feliz. Sentir o que Jesus sentia. Sorrir como
Jesus sorria e ao chegar ao fim do dia eu sei que dormiria muito mais
feliz. 2.
Ouvindo atentamente, ela me olhou e disse que era lindo o que eu
falei. Pediu que eu repetisse, por favor, que não dissesse tudo de
uma vez e perguntou no meio de um sorriso o que é preciso para ser
feliz?
3. Depois que eu acabei de
repetir seus olhos não saíram do papel. Toquei na sua cara e a
sorrir pedi que ao transmitir fosse fiel e ela deu-me um beijo
demorado e ao meu lado foi cantando assim.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
REFLEXÃO:
A COMUNICAÇÃO, DOM DO ESPÍRITO SANTO DIRIGENTE: O
Espírito é responsável pela revelação de Deus e, ao mesmo tempo,
pelo seu conhecimento e aceitação. Sem o Espírito Santo, a
comunicação torna-se uma confusão como em Babel. É Ele que
realiza a unidade em meio à diversidade das línguas. A diversidade
não é mais um obstáculo para a comunicação, porque do Espírito
advém à unificação das línguas em uma só linguagem, a do amor.
CANTO
DE MEDITAÇÃO
Espírito
(2x) enche a minha vida. Enche-me do teu poder, pois de ti eu quero
ser. Espírito enche o meu ser. As minhas mãos
eu quero levantar e em louvor te adorar meu coração eu quero
derramar diante do teu altar.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
LEITURA
DA PALAVRA (1 Cor 1,10-13.3,3-4)
LEITOR: Leitura da Primeira
Carta de São Paulo aos Coríntios - Rogo-vos, irmãos, em nome de
nosso Senhor Jesus Cristo, que guardeis a concórdia uns com os
outros e que não haja entre vós divisões. Vivei em unidade, no
mesmo sentir e no mesmo pensar. Pois acerca de vós, irmãos meus,
fui informado pelos que são da casa de Cloé, que há contendas
entre vós. Refiro-me ao fato de que entre vós se está dizendo: Eu
sou discípulo de Paulo; eu, de Apolo; eu, de Cefas; eu, de Cristo.
Então estaria Cristo dividido? É Paulo quem foi crucificado por
vós? É em nome de Paulo que fostes batizados? Com efeito, se, entre
vós existem divisões e contendas, não será porque sois carnais e
procedeis de um modo totalmente humano? Quando, entre vós, um diz:
Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é isto modo de pensar
meramente humano? Palavra do Senhor.
TODOS: Graças a Deus.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
CANTO DE MEDITAÇÃO
1.
Todo joelho se dobrará e toda língua proclamará que Jesus Cristo é
o Senhor. Nada poderá me abalar.
Nada poderá me derrotar. Pois minha força e vitória tem um nome é
Jesus.
2.
Quero viver tua palavra quero ser cheio do teu espírito, mas só te
peço, livra-me do mal.
INTENÇÕES
DIRIGENTE: Senhor,
nós queremos agradecer hoje em especial pela Comunicação em nossa
Arquidiocese. Pelo tempo forte de renovação que vivemos em 2014 e
pela unidade que queremos conservar em 2015. Queremos renovar nossa
disponibilidade para vos servir na evangelização pelos meios de
comunicação, buscando estar prontos para dar as razões de nossa
esperança a quem nos interpelar. Elevamos a Ti nossas intenções.
Sede bondoso e nos ouça, Senhor.
TODOS (cantando) - Ó Senhor, ó
Senhor nessa tarde, escutai nossa prece. LEITOR 1: Rezemos
pela Imprensa, pão para a inteligência e luz para a alma. Nós
suplicamos vosso auxílio, Senhor Jesus, para que nossa Imprensa
católica e secular que seja autêntica e não se deixe corromper
pelo dinheiro e pelo poder. Em especial pelo Jornal do Maranhão para
que continue a ser uma publicação fiel à realidade e as
necessidades do povo de nossa arquidiocese, e pelo nosso jornal A Voz
da Paróquia, que está em seu 17º ano e próximo da edição 200
comunicando Cristo em nossas comunidades. Cantemos. LEITOR
2: Pelo Rádio, que caminha nas asas do vento, e leva a palavra por
sobre os telhados. Suplicamos vossa presença
na vida e nas atividades dos nossos radialistas, que dispõem de suas
vozes para anunciar, e que sejam sempre anúncios de verdade, que
eles não sejam corrompidos pelo medo, mas se mantenham firmes em sua
missão. Pedimos em especial pela Rádio Educadora para que continue
sólida e firme na evangelização. Cantemos. LEITOR
3: Pela Televisão,
cátedra que se coloca no espaço de nossas casas. Pedimos
que ela jamais seja mestra que deforme a consciência ou dê lições
de ódio e imoralidade, mas sim promova a vida e igualdade. Que as
nossas TV’s Nazaré, Rede Vida, Canção Nova e Aparecida consigam
todo o recurso necessário para bem desempenhar a sua missão de
evangelizar. Cantemos.
LEITOR
2: Pela Internet, que
encurta as distâncias e aproxima as pessoas.
Suplicamos, Senhor, que a vossa presença habite o coração de todos
que utilizam a internet, para que a usem de forma consciente e para o
bem. Que os nossos portais, blogs, perfis nas redes sociais digitais
sejam sempre um bálsamo de verdade, esperança e fé, pedimos
especialmente pelo blog de nossa Paróquia e a fan page da Pascom no
Facebook. Cantemos. LEITOR
4: Pelas pastorais, ministérios, secretarias, grupos e setores de
Comunicação, anunciadores do Caminho, da Verdade e da Vida.
Ajudai-nos, Senhor, para que todas as
iniciativas de comunicação sejam guia de bons caminhos e ajudem a
edificar o mundo com a verdade e o amor, levando vossa Palavra a
todos. Pedimos pela Pascom São Francisco, para que receba mais
membros e colaboradoras, porque a messe é grande, e os operários
são poucos, então pedimos ao Senhor que mande mais operários para
a messe. Cantemos.
ADORAÇÃO
EM SILÊNCIO (3 MINUTOS)
CANTO
DE MEDITAÇÃO
É
Teu esse momento de adoração. Não tenho nem palavras para me
expressar. No brilho dessa luz que vem do teu olhar, encontro meu
abrigo meu lugar. E quando estamos juntos entre nós está passando
em nosso meio a nos abençoar e tocas com ternura com a tua mão, a
cada um que abre o coração.
Minhas
mãos se elevam, minha voz te louva, o meu ser alegra quando estou em
tua presença, Senhor (2x).
RITO DA
BÊNÇÃO DO SANTÍSSIMO
Tão sublime
sacramento adoremos neste altar. Pois o Antigo Testamento deu ao novo
o seu lugar. Venha a fé, por suplemento os sentidos completar.
Ao Eterno Pai
cantemos e a Jesus, o Salvador: ao Espírito exaltemos, na Trindade
eterno amor; Ao Deus Uno e trino demos a alegria do louvor. Amém.
DIÁCONO:
Do céu lhes destes o Pão. (aleluia)
TODOS:
Que contém todo sabor. (aleluia)
DIÁCONO:
Senhor Jesus Cristo, neste admirável sacramento, nos deixastes o
memorial da vossa paixão. Dai-nos venerar com tão grande amor o
mistério do vosso Corpo e do vosso Sangue, que possamos colher
continuamente os frutos da vossa redenção. Vós, que viveis e
reinais com o Pai, na unidade do Espírito Santo. TODOS:
Amém.
BÊNÇÃO
DO SANTISSIMO SACRAMENTO
DIÁCONO/TODOS: Bendito seja
Deus. Bendito seja o seu Santo Nome. Bendito seja
Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Bendito seja o nome de Jesus. Bendito seja o seu
Sacratíssimo Coração. Bendito seja o seu
preciosíssimo sangue.
Bendito seja Jesus Cristo no Santíssimo
Sacramento do altar. Bendito
seja o Espírito Santo Paráclito.
Bendita seja a grande Mãe
de Deus Maria Santíssima.
Bendita seja a sua Santa Imaculada Conceição.
Bendita seja a sua gloriosa Assunção. Bendita seja o nome de Maria
Virgem e Mãe. Bendito seja São José, seu castíssimo esposo.
Bendito seja Deus nos seus Anjos e nos seus Santos.
DIÁCONO:
Deus e Senhor nosso, protegei a vossa Igreja, dai-lhe santos pastores
e dignos ministros. Derramai as vossas bênçãos, sobre o nosso
santo padre, o Papa Francisco, sobre o nosso arcebispo Dom José
Belisário, e sobre o nosso Pároco, Frei Valdo, sobre todo o clero,
sobre o chefe da Nação e do Estado, e sobre todas as pessoas
constituídas em dignidade para que governem com justiça.
DIÁCONO:
Dai ao povo brasileiro paz constante e prosperidade completa.
Favorecei, com os efeitos contínuos de vossa bondade, o Brasil, este
arcebispado, a paróquia em que habitamos, a cada um de nós em
particular, e a todas as pessoas por quem somos obrigados a orar ou
que se recomendaram às nossas orações. Tende misericórdia das
almas dos fiéis que padecem no purgatório. Dai-lhes, Senhor, o
descanso e a Luz Eterna. TODOS:
Pai nosso... Ave Maria... Glória ao Pai.
CANTO
DE ADORAÇÃO PARA O RECOLHIMENTO DO SANTÍSSIMO
1. Glória a Jesus na Hóstia Santa, que se
consagra sobre o altar, e aos nossos olhos se levanta para o Brasil
abençoar.
Que
o Santo Sacramento, que é o próprio Cristo Jesus, seja adorado e
seja amado nesta terra de Santa Cruz.
2. Glória a Jesus, prisioneiro do
nosso amor, a esperar. Lá no Sacrário, o dia inteiro, que o vamos
todos procurar.
3. Glória a
Jesus, Deus escondido, que vindo a nós na comunhão, purificado,
enriquecido, deixa-nos sempre o coração.
PALAVRA
DO NOSSO BISPO
“Queridos
comunicadores/as, reafirmo que o trabalho que vocês desenvolvem é
de extrema importância. Afinal, a Palavra de Deus é comunicação”.
Dom José
Belisário, Arcebispo de São Luís.
AVISOS
CANTO
FINAL: ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO.
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