Após a procissão de entrada, a invocação da Santíssima Trindade e o Ato Penitencial, a Primeira Leitura, extraída do capítulo 6 do Livro dos Juízes, foi proclamada relatando o envio de Gedeão à missão de libertador: "O anjo do Senhor lhe apareceu e disse: 'O Senhor está contigo, valente guerreiro!'. Gedeão respondeu: 'Se o Senhor está conosco, peço-te, Senhor, que me digas por que nos aconteceu tudo isto? Onde estão aquelas tuas maravilhas que nossos pais nos contaram, dizendo:' O Senhor nos tirou do Egito'? Mas agora o Senhor nos abandonou e nos entregou nas mãos dos madianitas'. Então o Senhor voltou-se para ele e disse: "vai, e com essa força que tens
livra Israel da mão dos madianitas. Sou eu que te envio". A seguir foi recitado um trecho do Salmo 84 com o refrão coletivo "O Senhor anunciará a paz para o seu povo."
Daí o Evangelho do dia (Mateus 19,23-30) foi proclamado pelo celebrante com ênfase na passagem inicial: "Naquele tempo: Jesus disse aos discípulos: 'Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.' Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: 'Então, quem pode ser salvo?' Jesus olhou para eles e disse: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível."
A reflexão da liturgia diária da CNBB enuncia: "A nossa vida é condicionada por muitos fatores que marcam a natureza humana decaída por causa do pecado. Esses fatores, em geral, nos afastam de Deus e nos impedem de viver plenamente a proposta do Evangelho. A maior dificuldade para superarmos esses fatores se encontra no fato de que nós somos seres naturais, portanto submissos às leis da natureza decaída de modo que para nós isso é impossível. Mas Jesus nos diz no Evangelho de hoje: 'Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível'. Somente confiando plenamente na graça divina e procurando corresponder a ela é que poderemos viver o Evangelho apesar das nossas fraquezas e dos desafios que a vida nos impõe."
Depois da homilia e do Ofertório, Frei Ribamar proclamou a Oração Eucarística, foram rezados o Pai-Nosso e a Oração pela Paz, e chegou o ponto culminante da distribuição da Sagrada Eucaristia aos fiéis presentes, seguida dos avisos da comunidade e da bênção final.
"Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: 'Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?' Jesus respondeu: 'Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros" (Mt 19,27-30).
"Percebendo que era o anjo do Senhor, Gedeão exclamou: 'Ai de mim, Senhor Deus, porque vi o anjo do Senhor face a face!'. Mas o Senhor lhe disse:'A paz esteja contigo,
não tenhas medo: não morrerás!' Então Gedeão construiu ali mesmo um altar ao Senhor e o chamou: 'O Senhor é paz" (Jz 6,22-24a).
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