quarta-feira, 24 de junho de 2015

Frei Valdo celebra missa na Matriz com base na "regra de ouro"

Na noite desta terça-feira (23/06/2015), o pároco Frei Valdo Nogueira foi o celebrante da missa na Igreja Matriz da Paróquia São Francisco de Assis que teve como pano de fundo da liturgia a "regra de ouro" instituída por Jesus. A cor litúrgica da noite foi o verde, por ocasião da 12a Semana do Tempo Comum.
Após a invocação da Santíssima Trindade, o Ato Penitencial e o Hino de Louvor, a Primeira Leitura, oriunda do capítulo 13 do Livro do Gênesis, foi proclamada relatando a separação entre Abrão e seu sobrinho Ló: "Abrão disse a Ló: 'Não deve haver discórdia entre nós e entre os nossos pastores, pois somos irmãos. Estás vendo toda esta terra diante de ti? Pois bem, peço-te, separa-te de mim. Se fores para a esquerda, eu irei para a direita; Se fores para a direita, eu irei para a esquerda". A seguir foi recitado um trecho do Salmo 14 com o refrão coletivo "Senhor, quem morará em vosso Monte Santo?" Então, o Evangelho do dia (Mateus 7,6.12-14) foi proclamado pelo sacerdote ressaltando a regra de Cristo: "Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas." Em sua homilia, Frei Valdo falou sobre como Jesus sintetizou numa regra tão simples e no mandamento do amor toda a riqueza do Evangelho, a pérola que não pode ser jogada aos porcos.
A homilia da liturgia diária da CNBB comenta: "Hoje em dia, fala-se muito da questão da inculturação. É inculturação do anúncio, da liturgia e assim por diante. De fato, a inculturação é necessária para que todos possam viver os valores do Reino de Deus. Mas o Evangelho de hoje nos faz uma grave advertência: não atireis vossas pérolas aos porcos. É claro que devemos valorizar todas as formas e expressões de uma cultura e reconhecer os grandes valores que estão presentes na cultura e que expressam os valores evangélicos, mas inculturar o Evangelho não significa submetê-lo aos valores culturais, pois a cultura tende a ver o Evangelho de uma forma ideológica e a usar as suas palavras sem os critérios do Reino, pisando nelas e voltando-se contra nós."
Depois da profissão de fé, da leitura das preces da assembleia e do Ofertório, o padre proclamou a Oração Eucarística, seguida do momento culminante da distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. A missa terminou com a bênção final de envio.

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