quinta-feira, 25 de junho de 2015

Encontro avalia caminhada da Pastoral da Aids no Reg. Centro-Oeste

Representantes de seis dioceses do regional Centro-Oeste da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) reuniram-se, de 19 a 21 de junho, para avaliar a caminhada da Pastoral da Aids no regional e planejar novos trabalhos e formas de atuação, inclusive nas dioceses que ainda não contam com o serviço. O Encontro da Pastoral da Aids foi realizado na Casa de Retiros das Irmãs Missionárias de Jesus Crucificado, em Goiânia (GO).
Durante o encontro, o bispo de Goiás e referencial da Pastoral da Aids no Brasil, Dom Eugênio Rixen, fez uma reflexão com os agentes sobre o papel dessa pastoral na Igreja. “Que tipo de Igreja precisamos no mundo? Essa é a reflexão que fazemos hoje: Cristo nos apresentou o exemplo do bom samaritano e, como ele, nós somos chamados a sair da indiferença, a olhar o outro que sofre, a fazer o papel da Igreja misericordiosa e podemos muito bem desenvolver esse importante serviço ao próximo com a Pastoral da Aids”, insistiu.
Para a coordenadora regional da Pastoral, irmã Margaret Hosty, o encontro, além de explicar os conceitos de Aids e do vírus HIV, é também um momento de partilha e de orientação sobre como atuar nas nas bases da Igreja para atingir sempre os objetivos propostos.
No entanto, de acordo com irmã Margarete, o preconceito ainda é um desafio a ser vencido para que a pastoral atinja mais pessoas. “Há muitos estigmas que atrapalham o nosso trabalho; já ouvimos até que em algumas dioceses não existe o vírus HIV, mas que sabemos que se trata de um mito e puro preconceito; outras pessoas perguntam se quem trabalha na pastoral tem Aids. Contudo, há também dioceses dispostas a atuar nesse importante serviço”, relata.
Conquista - Apesar dos desafios, a parceria entre a CNBB e o Ministério da Saúde no trabalho de prevenção à Aids é um dos pontos a se comemorar, segundo a coordenadora. “O serviço de diagnóstico precoce da Aids, desenvolvido pela parceria governo/Igreja, é inédito no mundo e muito importante para promover e proteger a vida. Sabemos que a Aids não tem cura, mas podemos eliminar a doença por meio da prevenção”, ressalta.
A Pastoral da Aids tem três frentes de atuação. São elas: a prevenção por meio da informação, com incentivo para a realização do teste precoce; o desenvolvimento de trabalhos solidários aos soropositivas; e a cobrança por políticas públicas junto ao governo.

(www.cnbb.org.br)

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