Francisco pediu aos educadores para amar mais os estudantes, sobretudo, os que não querem estudar, os portadores de deficiências e os estrangeiros.
Neste sábado, 14/3, o Papa Francisco recebeu na Sala Paulo VI, cerca de 2000 pessoas que compõe a União Católica italiana de docentes, dirigentes, educadores e formadores (UCIIM).
Em seu pronunciamento, o Papa os chamou “colegas”, porque também foi professor e conserva boas recordações com os estudantes nas salas de aula.
A seguir, o Pontífice frisou que “o ensinamento é um trabalho muito belo” porque permite ver crescer, dia a dia, as pessoas que são confiadas aos seus cuidados. “É como ser pais”, pelo menos espiritualmente, que comporta uma grande responsabilidade.
Papa Francisco diz que ensinar é um compromisso muito sério e se deve lembrar que um professor ou educador nunca está sozinho, mas conta com a ajuda de outros colegas e da comunidade educadora.
O Santo Padre advertiu que jamais pode faltar, entre as tarefas da Associação, a de iluminar e motivar uma ideia justa de escola. Por isso, pediu aos inúmeros presentes a “amar mais os estudantes”, sobretudo os mais difíceis, que não querem estudar, os portadores de deficiências e os estrangeiros. Pediu também para que haja um comprometimento nas periferias da escola, que não podem ser deixadas na ignorância e na marginalização.
“Como Associação vocês são, por natureza, abertos ao futuro, porque há sempre novas gerações às quais transmitir o patrimônio de conhecimentos e valores. É preciso sempre atualizar suas competências didáticas à luz das novas tecnologias. O ensinamento não é apenas um trabalho, mas uma relação, que como pessoa, deve manter com seus alunos”, disse.
O Santo Padre se despediu da Associação católica de docentes, dirigentes, educadores e formadores italianos animando-os a renovar sua paixão pelo homem, em seu processo de formação, sendo testemunhas de vida e esperança.
Como de costume, uma multidão na Praça de São Pedro acompanhou a oração do Angelus com o Papa Francisco, neste domingo, 15/3, o quarto da Quaresma.
O Santo Padre começou a sua mensagem recordando o Evangelho do dia que retrata o diálogo entre Jesus e Nicodemos. A passagem ressalta a afirmação de que Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho Unigênito.
Segundo o Papa Francisco, Deus ama sem limites, desde sempre, demonstrando seu amor na criação. “Na origem do mundo existe só o amor livre, gratuito e sem limites do Pai”, afirmou o Santo Padre que prosseguiu citando o texto da oração eucarística IV:
“‘E quando pela sua desobediência, o homem perdeu a tua amizade, tu não o abandonaste no poder da morte, mas na tua misericórdia viestes ao encontro de todos’. Deus veio com a sua misericórdia”, recordou o Santo Padre.
O Papa Francisco declarou que a história da salvação ressalta a gratuidade do amor de Deus. “O Senhor escolhe o seu povo não porque o mereça mas porque é o menor entre todos os povos. Deus nunca abandona o seu povo”, concluiu o Pontífice.
No final da oração, o Papa Francisco saudou os vários grupos presentes e a todos desejou um bom domingo e um bom almoço.
Da Redação Canção Nova, com News.va e Rádio Vaticano.
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